A traição é sempre «um rasgão que, de alto a baixo, nos descose [...], estilhaça o nosso quadro interno, precipita-nos na deceção, amarra-nos a um extensa e desconhecida dor». O amor, porém, tem potencial ainda mais forte, a ponto de ser capaz de recoser a amizade. Quando abraço a convicção de que «só quem me ama me pode trair», fico preparado para voltar a unir o frágil tecido da amizade.