Todos somos convocados. Ninguém fica de fora, porque Deus sai ao encontro de todos. É deste modo que Deus quer mudar o nosso coração, esvaziando-o do ciúme e da inveja, para o encher de generosidade e de amor.
Há limites para perdoar? Jesus Cristo convida-nos a refletir sobre a misericórdia divina, para vivermos a reconciliação fraterna como prova da nossa relação com Deus. Este é o critério de resposta à questão sobre os limites do perdão.
Abre-se para nós a porta que conduz a uma vida diferente, na qual o amor é a primeira e a única lei. Vamos formar uma comunidade cristã, um grupo dos discípulos, irmãs e irmãos, que se ajudam mutuamente a viver a Boa Nova de Jesus Cristo.
Hoje, Jesus Cristo recorda-nos que o itinerário para o seguir passa pelo caminho da cruz, o mesmo que ele aceitou percorrer, em fidelidade à sua identidade e missão. É o único meio para alcançar a salvação, para alcançar a vida plena.
Jesus Cristo lança-nos a questão decisiva: «Quem dizeis que Eu sou?». A resposta há de ser pessoal, há de brotar dos lábios em sintonia com as nossas ações. Mais do que uma afirmação do catecismo, a resposta é dada com a nossa vida.
O suave entardecer destes dias, mesmo que não sejam férias em pleno, podem ser uma salutar ocasião para «saborear de modo novo» um de entre os 73 livros sagrados, numa leitura contínua que permite «aprofundar o nosso contacto com o Eterno, precisamente como finalidade do tempo livre que o Senhor nos concede».
O grito desesperado de uma mãe revela-nos o coração humano em busca do verdadeiro rosto de Deus. Apesar do primeiro aparente silêncio, Jesus Cristo garante-nos que Deus jamais fica indiferente ao nosso sofrimento.
Como os discípulos de outrora, angustiados e cheios de medo, no meio da tempestade, somos chamados a reconhecer Jesus Cristo, que vem ao nosso encontro e nos estende a mão: a sua presença renova em nós a confiança.
Este é um domingo especial. A cada seis de agosto celebramos a festa da Transfiguração do Senhor. O Pai, que a todos nos ama, convida a escutar o Filho amado, para participarmos da vitória pascal e espelharmos a luz divina.