
Alcançar todas as periferias
26 de Setembro de 2020
Símbolo da fé cristã
29 de Setembro de 2020LITURGIA FAMILIAR
Há momentos em que dizemos ‘sim’ com os lábios, mas o coração fica preso ao ‘não’. Para Deus, a sinceridade do coração é mais decisiva do que as discordâncias, quando existe disponibilidade para seguir os seus caminhos.
[proposta elaborada a partir da ferramenta ‘Ter uma só mensagem’ e dos subsídios publicados pelo padre Amaro Gonçalo Lopes]
SAUDAÇÃO
GUIA: Continuamos a escutar o convite a trabalhar na vinha da Igreja, nosso mundo, nossa Casa Comum. Há quem diga logo que “sim”, mas depois vire as costas; e há quem diga que “não”, mas depois se arrependa e vá. A parábola é uma espécie de placa giratória: na medida em que ela se dirige aos que se acham justos, adverte-os para o risco de se tornarem pecadores hipócritas e instalados; na medida em que ela se dirige aos pecadores, dá-lhes a possibilidade de se porem a caminho, à escuta do Senhor, arrepender-se e levantar-se. Quero ser um humilde pecador a caminho ou um pecador hipócrita instalado numa vida dupla?
Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. Amen.
PEDIMOS PERDÃO
> Somos pais, educadores, catequistas, professores: perdoa-nos porque nem sempre vivemos segundo o que propomos aos filhos, alunos, catequizandos. Senhor, misericórdia. [TODOS:] Senhor, misericórdia.
> Perdoa-nos porque nem sempre as palavras correspondem aos sentimentos e gestos. Cristo, misericórdia. [TODOS:] Cristo, misericórdia.
> Somos filhos rebeldes, desobedientes, revoltados: perdoa-nos porque muitas vezes dizemos “não” e nem sempre nos arrependemos e mudamos de atitude. Senhor, misericórdia. [TODOS:] Senhor, misericórdia.
ACOLHEMOS A PALAVRA
[Ver/ouvir a primeira parte do vídeo/audio]Leitura do Santo Evangelho segundo São Mateus [capítulo 21, versículos 28 a 32]
Naquele tempo, disse Jesus aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos do povo: «Que vos parece? Um homem tinha dois filhos. Foi ter com o primeiro e disse-lhe: ‘Filho, vai hoje trabalhar na vinha’. Mas ele respondeu-lhe: ‘Não quero’. Depois, porém, arrependeu-se e foi. O homem dirigiu-se ao segundo filho e falou-lhe do mesmo modo. Ele respondeu: ‘Eu vou, Senhor’. Mas de facto não foi. Qual dos dois fez a vontade ao pai?». Eles responderam-Lhe: «O primeiro». Jesus disse-lhes: «Em verdade vos digo: Os publicanos e as mulheres de má vida irão diante de vós para o reino de Deus. João Baptista veio até vós, ensinando-vos o caminho da justiça, e não acreditastes nele; mas os publicanos e as mulheres de má vida acreditaram. E vós, que bem o vistes, não vos arrependestes, acreditando nele».
[Ver/ouvir a segunda parte do vídeo/audio]
PARTILHAMOS A PALAVRA
Uma coisa é dizer e outra fazer. O ‘sim’ das palavras tem de estar associado ao ‘sim’ das ações. Ecoa com estrondo a pergunta de Jesus Cristo: «Qual dos dois fez a vontade ao pai?».
Quantas pessoas falam, criticam, dizem-se mais honestas do que todos, e pouco ou nada fazem em coerência, enquanto outras protestam, ficam chateadas, mas logo estão disponíveis para trabalhar em prol da comunidade!
O amor a Deus não se confirma em meros ritos externos, cumprir normas, mas na conversão do coração. Estejamos atentos para não reduzir a nossa fé a um ‘sim’ de culto vazio, de práticas piedosas e devocionais sem tradução na prática do mandamento do amor. Seremos reconhecidos como discípulos quando vivermos em união dentro da comunidade.
Deus fez-nos e quer-nos livres. E aguarda a nossa responsabilidade na resposta. Está em nós escolher um caminho de relação, de abertura aos outros, da oferta do perdão, de tudo o que favorece a união, ou então um caminho que nos afasta dos outros e destrói a comunidade. Tenhamos consciência de que nada é parcial: cada palavra e ação que dizemos e fazemos favorece (ou prejudica) ‘a união que faz a diferença’.
APRESENTAMOS AS NOSSAS PRECES
Ao Deus de bondade e fonte da vida apresentamos as súplicas de todos os seus filhos e filhas, dizendo: Escuta a nossa oração.
> Pela Igreja: para que a autoridade da sua palavra, seja firmada pelo exemplo da sua vida, nós te pedimos: [TODOS:] Escuta a nossa oração.
> Pelos que governam: para que procurem, em diálogo com todos, respostas justas e criativas à crise pandémica que fere de dor o nosso mundo, nós te pedimos: [TODOS:] Escuta a nossa oração.
> Pelos que disseram ‘sim’ no dia do Batismo, da Primeira Comunhão, da Profissão de Fé, do Crisma, do Matrimónio ou da Ordenação: para que permaneçam livres e fiéis ao «sim» do primeiro amor, nós te pedimos: [TODOS:] Escuta a nossa oração.
> Pela nossa família: para que sirvamos, na tua vinha, com prontidão, alegria e generosidade, nós te pedimos: [TODOS:] Escuta a nossa oração.
> [acrescenta a tua intenção], nós te pedimos: [TODOS:] Escuta a nossa oração.
Rezemos como Jesus Cristo nos ensinou: [TODOS:] Pai nosso...
ASSUMIMOS UM COMPROMISSO
Esta semana podemos praticar uma boa ação em favor dos que vivem connosco, por exemplo, fazer uma atividade doméstica: varrer a cozinha; arrumar o quarto; arrumar a sala; estender/apanhar a roupa; preparar a refeição; fazer as compras; regar as plantas; cuidar dos animais; separar o lixo. Cada um compromete-se com uma ação concreta.
Bendigamos o Senhor! TODOS: Graças a Deus!
BÊNÇÃO DA FAMÍLIA E DA MESA
[PARA REZAR ANTES DA REFEIÇÃO EM FAMÍLIA]
Senhor, nosso Deus e nosso Pai, convidas-nos a cuidar com ternura e amor da vinha da nossa Casa Comum, da família, da Igreja e do mundo: que a partilha alegre desta refeição nos torne mais teus filhos, atentos aos interesses dos irmãos, para sermos uma só alma e um só coração. Ámen.