
Sem medo!
11 de Abril de 2020
A ‘última’ verdade
14 de Abril de 2020LITURGIA FAMILIAR
A escuridão da morte dá lugar à luz da vida. Eis a Páscoa! Vamos «anunciar as obras do Senhor», testemunhar a vitória da Ressurreição! O anúncio e o testemunho de cada boa notícia é sempre mais contagiante do que qualquer pandemia.
[proposta elaborada a partir da ferramenta ‘Ter uma só mensagem’ e dos subsídios publicados pelo padre Amaro Gonçalo Lopes]
SAUDAÇÃO
PAI OU MÃE: Cristo ressuscitou, Aleluia! Hoje, é o primeiro dia de Páscoa, dia de grande alegria para todos os cristãos. Chegamos ao coração do tempo: celebramos e anunciamos a ressurreição de Jesus Cristo. É o grandioso sinal: Deus sempre nos encaminha da morte para a vida, do aprisionamento para a liberdade, das trevas para a luz, do desespero para a esperança, do medo para a confiança. Hoje, somos convidados a ser sinais de ressurreição, desta vida nova que vem de Deus. Somos cristãos, nascemos da Páscoa! Iniciemos como família de Deus esta oração: Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. Amen.AGRADECEMOS
FILHO/A: O primeiro dia da semana, a pedra retirada do sepulcro, as ligaduras no chão, o sudário enrolado à parte, são sinais de que tu, Senhor Jesus Cristo, ressuscitaste dos mortos, despertando a nossa fé no mistério central da vida. TODOS: Cristo ressuscitou! Aleluia! Aleluia!
FILHO/A: A corrida dos discípulos para o sepulcro vazio é sinal de que tu, Senhor Jesus Cristo, cativas pela escuta da tua voz e pelo seguimento audaz, tornando-nos teus discípulos missionários. TODOS: Cristo ressuscitou! Aleluia! Aleluia!
FILHO/A: A fé gerada no encontro entre Deus e as pessoas é sinal de que tu, Senhor Jesus Cristo, semeias esperança e fazes desabrochar vida nova nos nossos corações. TODOS: Cristo ressuscitou! Aleluia! Aleluia!
ACOLHEMOS A PALAVRA
[Ver/ouvir a primeira parte do vídeo/audio]Leitura do Santo Evangelho segundo São João [capítulo 20, versículos 1 a 9]
No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi de manhãzinha, ainda escuro, ao sepulcro e viu a pedra retirada do sepulcro. Correu então e foi ter com Simão Pedro e com o outro discípulo que Jesus amava e disse-lhes: «Levaram o Senhor do sepulcro e não sabemos onde O puseram». Pedro partiu com o outro discípulo e foram ambos ao sepulcro. Corriam os dois juntos, mas o outro discípulo antecipou-se, correndo mais depressa do que Pedro, e chegou primeiro ao sepulcro. Debruçando-se, viu as ligaduras no chão, mas não entrou. Entretanto, chegou também Simão Pedro, que o seguira. Entrou no sepulcro e viu as ligaduras no chão e o sudário que tinha estado sobre a cabeça de Jesus, não com as ligaduras, mas enrolado à parte. Entrou também o outro discípulo que chegara primeiro ao sepulcro: viu e acreditou. Na verdade, ainda não tinham entendido a Escritura, segundo a qual Jesus devia ressuscitar dos mortos.
[Ver/ouvir a segunda parte do vídeo/audio]
PARTILHAMOS A PALAVRA
Há uma figura que se destaca: «o outro discípulo que Jesus amava». Um personagem mistério, que aparece em momentos cruciais como modelo do discípulo de todos os tempos, que se atreve a abrir os olhos para contemplar os acontecimentos à luz da fé: «viu e acreditou».
A luz da fé torna possível rebobinar os acontecimentos e encontrar um novo significado. É a boa notícia: Jesus Cristo ressuscitou! A ressurreição, muito além dos limites de qualquer vitória humana, muda tudo, altera a forma como olhamos a nossa existência. Não embarcamos em teorias da conspiração, nem tampouco inventariamos os motivos de tal ‘castigo’ divino. Ainda não percebemos? Deus está do lado da vida.
Temos medo. Como os discípulos na prova da Paixão, ficamos isolados e inseguros. Com os ‘olhos fechados’, apenas vemos um vírus capaz de suspender todos os sonhos, capaz de nos roubar a vida. Então, como o ‘outro discípulo’, na medida em que abrimos os olhos, o risco de ‘abrir a janela’ para acreditar, somos transformados pelo Ressuscitado.
PRECES
Voltemos o nosso coração para o Deus da vida que ressuscitou a Jesus Cristo, seu Filho, resgatando-o da morte, e digamos com confiança: Dá-nos a tua vida para sempre!
> Jesus Cristo viva, na intimidade da nossa casa, ‘igreja doméstica’, para que impere o amor com que cada um cuida do outro, como seu tesouro maior. Nós te pedimos: Louvor e glória a ti, ó Cristo, Rei e Redentor!
> Jesus Cristo viva na entrega amorosa dos que sofrem a doença, nas lágrimas dos que estão de luto e dos que sabem consolar na solidão. Nós te pedimos: Louvor e glória a ti, ó Cristo, Rei e Redentor!
> Jesus Cristo viva em quantos procuram trabalho, seja a companhia silenciosa dos sós, a única esperança dos cansados, dos feridos e descartados desta vida. Nós te pedimos: Louvor e glória a ti, ó Cristo, Rei e Redentor!
> Jesus Cristo viva em todos os que combatem esta pandemia, os que garantem os cuidados de saúde, a limpeza, o transporte, a segurança, o sustento e o pão à mesa, de cada dia. Nós te pedimos: Louvor e glória a ti, ó Cristo, Rei e Redentor!
> Jesus Cristo viva em cada um de nós e nos ajude a renascer como filhos de Deus e como irmãos. Nós te pedimos: Louvor e glória a ti, ó Cristo, Rei e Redentor!
> Jesus Cristo viva [acrescenta a tua intenção]. Nós te pedimos: Louvor e glória a ti, ó Cristo, Rei e Redentor!
Deus Pai, que, pela ressurreição do teu Filho, fazes germinar para a vida eterna as sementes de esperança lançadas em nossos corações, a nós, que formamos uma ‘igreja doméstica’, transforma-nos em semeadores da esperança pascal. Amen.
COMPROMISSO
Hoje, e ao longo de toda a semana, vamos decorar com flores a cruz e acender uma vela (talvez a vela do batismo) e vamos rezar juntos a oração dos filhos de Deus (Pai nosso). Também podemos usar todos os meios de que dispomos (telefone, telemóvel, redes sociais) para partilhar com os outros a grande notícia deste dia: «Cristo vive e quer-te vivo. Aleluia»!
Bendigamos o Senhor! TODOS: Graças a Deus!