A relação com Deus começa com uma proposta, que se escuta e se acolhe no coração e que, pouco a pouco, transforma a vida. Não tenhamos medo de crescer na vida espiritual! Escutar Deus é o primeiro passo para o caminho da fé.
O suave entardecer destes dias, mesmo que não sejam férias em pleno, podem ser uma salutar ocasião para «saborear de modo novo» um de entre os 73 livros sagrados, numa leitura contínua que permite «aprofundar o nosso contacto com o Eterno, precisamente como finalidade do tempo livre que o Senhor nos concede».
A proximidade não se mede em metros ou centímetros, nem se opõe a distância; avizinha-nos da ‘casa’, ajuda-nos a reabilitar a mesa e o pão como ‘lugar’ de compreensão do ser e da vida. Então, o que é que nos sugere este ensaio de uma filosofia da proximidade? O autor organiza a reflexão em três ‘momentos’: O prato na mesa; Cultivar o jardim; O suor subatómico da água.
Um plano quotidiano de leitura da Bíblia, da parte do crente, permite sustentar a conexão, tecer uma história de amizade com Deus. A leitura bíblica quotidiana alarga o horizonte do crente para os outros ‘livros’ que sustentam qualquer relação de amizade com Deus: a natureza, a vida, a história, os acontecimentos, tudo o que diz respeito ao ser humano.
Há uma língua comum entre a literatura e a vida espiritual: «interrogam a nossa condição, visitam as nossas inquietações, batem à porta dos nossos para além, inflamam os nossos amores, extinguem-nos, perturbam-nos, ferem-nos. Falam a nossa língua materna». Várias paróquias têm a promoção da leitura nos seus programas pastorais. Ocorra a outras repensar os espaços (os adros, por exemplo) a partir deste duplo objetivo: preservar a natureza e promover os hábitos de leitura.
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