Não vos deixarei órfãos

SEXTO DOMINGO DA PÁSCOA, ANO A

A caminho do Pentecostes, plenitude da experiência pascal, recordamos a invocação do Espírito Santo, desde a Igreja nascente até aos nossos dias: «impunham-lhes as mãos e eles recebiam o Espírito Santo».

Hoje, como ontem, a presença do «Espírito da verdade» é uma garantia dada por Jesus Cristo: «não vos deixarei órfãos». Pelo Espírito que habita em nós, podemos aclamar o Senhor que nos livra do medo: «Aclamai a Deus, terra inteira, cantai a glória do seu nome, celebrai os seus louvores, dizei a Deus: ‘Maravilhosas são as vossas obras’». Pelo Espírito que habita em nós, podemos dar testemunho da nossa fé, segundo a exortação do apóstolo Pedro: «Venerai Cristo Senhor em vossos corações, prontos sempre a responder, a quem quer que seja, sobre a razão da vossa esperança».

O cristão não esmorece na esperança. Não deixa que o medo lhe roube a esperança! O Ressuscitado não nos deixa órfãos, não nos abandona.

«Convidemos Jesus a subir para o barco da nossa vida. Confiemos-lhe os nossos medos, para que Ele os vença. Com Ele a bordo, experimentaremos – como os discípulos – que não há naufrágio. Porque esta é a força de Deus: fazer resultar em bem tudo o que nos acontece, mesmo as coisas ruins. Ele serena as nossas tempestades, porque, com Deus, a vida não morre jamais» (Papa Francisco).

Conscientes das maravilhas realizadas por Deus Pai, acompanhados pelo Filho, habitados pelo Espírito, vamos testemunhar a razão da nossa esperança!