Caminho de santidade
15 de Setembro de 2020Inveja e murmuração
18 de Setembro de 2020VIGÉSIMO QUINTO DOMINGO, ANO A
Eis a grandeza e a beleza do ser divino: «é clemente e compassivo, paciente e cheio de bondade; é bom para com todos e a sua misericórdia se estende a todas as criaturas».
Deus é tão «generoso em perdoar» que toma a iniciativa de vir ao nosso encontro e a todos oferecer o seu amor. Ele quer-nos assim, à sua imagem e semelhança, sempre disponíveis para amar e perdoar. Por isso, continua «a contratar trabalhadores para a sua vinha: [...] Ide vós também para a minha vinha».
O essencial não está na hora em que o desafio é lançado, mas na nossa decisão generosa em abraçar a causa do Evangelho, sem murmurar. Precisamos de converter os olhares e os corações para acolher os pensamentos e os caminhos de Deus: «Procurai somente viver de maneira digna do Evangelho de Cristo».
A inveja e a murmuração destroem a comunidade. São uma janela aberta para a entrada do mal, uma barreira ao amor e ao perdão. São um veneno que divide a comunidade. O Papa Francisco não se cansa de alertar para estes dois grandes males pessoais e comunitários.
A pessoa invejosa é amarga: não sabe cantar, não sabe louvar; não conhece a alegria, pois está sempre mais fixa nos dons e nas capacidades dos outros do que na sua própria vida. É um semeador da amargura em toda a comunidade. Porque quando uma pessoa não tolera que outra tenha algo que ela não tem, tenta ‘rebaixá-la’, fala mal dela, usa a arte destruidora da coscuvilhice.
Tudo isto não é viver de maneira digna do Evangelho!