A graça que vence o pecado
8 de Dezembro de 2020Alegria de viver
11 de Dezembro de 2020TERCEIRO DOMINGO DE ADVENTO, ANO B
«Vivei sempre alegres» — é este imperativo que faz do Terceiro Domingo de Advento (Ano B) o ‘domingo da alegria’. Não é a alegria um sinal da esperança? Não é a alegria um sinal da presença de Deus? Então, com o profeta, «exulto de alegria no Senhor».
Reconheço-a como um fruto do Espírito Santo, a melhor atitude «para dar testemunho da luz». Não é de estranhar, portanto, que o Papa Francisco recorde insistentemente a importância de fazer resplandecer, em todas as circunstâncias, a alegria do Evangelho e a alegria do Amor.
A esperança que preside ao tempo de Advento une-se à alegria da missão. Assim preparo o coração e todo o meu ser para a vinda do Salvador. Cheio de esperança, «a minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus».
A alegria cristã, como a esperança, não é uma atitude egoísta, que se fecha em si mesma e se satisfaz num sentimento de prazer; é sim o entusiasmo daqueles e daquelas que se sentem chamados a colaborar no projeto de transformação do mundo.
O Advento é um apelo a despertar da rotina, a renunciar à mediocridade, a abandonar a tristeza, a descartar o desalento e a desesperança.
O prazer precisa de determinadas condições, está dependente de circunstâncias externas. A alegria brota da consciência de se saber amado por Deus. É uma força interior que nos dá o gosto de viver e nos torna testemunhas luminosas da presença divina. A tua vida e a tua missão nunca serão credíveis sem esta alegria.