Terno e vivo amor
3 de Outubro de 2020Um banquete
8 de Outubro de 2020LITURGIA FAMILIAR
A vinha continua a ilustrar a maravilhosa história testemunhada em toda a Escritura. «Um cântico de amor» descreve a relação de Deus com o seu povo, como a de um dedicado vinhateiro com a sua vinha: «lavrou-a e limpou-a das pedras, plantou-a de cepas escolhidas».
[proposta elaborada a partir da ferramenta ‘Ter uma só mensagem’ e dos subsídios publicados pelo padre Amaro Gonçalo Lopes]
SAUDAÇÃO
GUIA: Os cuidados primorosos da vinha recordam-nos o trabalho do amor, com que Deus cuida de nós, na esperança dos melhores frutos. A vinha pode ser, para nós, a imagem da nossa Casa Comum, da nossa família, da Igreja e até da Criação inteira, que somos chamados a cuidar com a ternura de um jardineiro e paciência de um vinhateiro.
Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. Amen.
PEDIMOS PERDÃO
> Perdoa-nos porque a nossa vida produz, algumas vezes, uvas azedas, por causa do nosso mau humor, do nosso mau feitio, da nossa má vontade. Senhor, misericórdia. [TODOS:] Senhor, misericórdia.
> Perdoa-nos porque fazemos coisas e mais coisas, mas não damos frutos que permaneçam. Cristo, misericórdia. [TODOS:] Cristo, misericórdia.
> Perdoa-nos porque muitas vezes não nos dedicamos à prática do amor, e por isso não nos podemos apresentar como testemunhas da caridade. Senhor, misericórdia. [TODOS:] Senhor, misericórdia.
ACOLHEMOS A PALAVRA
[Ver/ouvir a primeira parte do vídeo/audio]Leitura do Santo Evangelho segundo São Mateus [capítulo 21, versículos 33 a 43]
Naquele tempo, disse Jesus aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos do povo: «Ouvi outra parábola: Havia um proprietário que plantou uma vinha, cercou-a com uma sebe, cavou nela um lagar e levantou uma torre; depois, arrendou-a a uns vinhateiros e partiu para longe. Quando chegou a época das colheitas, mandou os seus servos aos vinhateiros para receber os frutos. Os vinhateiros, porém, lançando mão dos servos, espancaram um, mataram outro, e a outro apedrejaram-no. Tornou ele a mandar outros servos, em maior número que os primeiros. E eles trataram-nos do mesmo modo. Por fim, mandou-lhes o seu próprio filho, dizendo: ‘Respeitarão o meu filho’. Mas os vinhateiros, ao verem o filho, disseram entre si: ‘Este é o herdeiro; matemo-lo e ficaremos com a sua herança’. E, agarrando-o, lançaram-no fora da vinha e mataram-no. Quando vier o dono da vinha, que fará àqueles vinhateiros?». Eles responderam: «Mandará matar sem piedade esses malvados e arrendará a vinha a outros vinhateiros, que lhe entreguem os frutos a seu tempo». Disse-lhes Jesus: «Nunca lestes na Escritura: ‘A pedra que os construtores rejeitaram tornou-se a pedra angular; tudo isto veio do Senhor e é admirável aos nossos olhos’? Por isso vos digo: Ser-vos-á tirado o reino de Deus e dado a um povo que produza os seus frutos».
[Ver/ouvir a segunda parte do vídeo/audio]
PARTILHAMOS A PALAVRA
Deus, esse vinhateiro apaixonado, jamais desiste de cada um de nós. Ama-nos sempre, continua a dar todos os dias provas da sua bondade para connosco. Chamados a ser colaboradores, preferimos ousar ser donos, nem que seja à custa da injustiça e da violência. Esses não são frutos correspondentes ao amor!
A caridade reclama a nossa atenção, neste novo ano pastoral. Temos oportunidade, nesta ‘série’, de recordar o lema do nosso programa: ‘onde há amor há um olhar’. O objetivo é «viver intensamente a caridade para oferecer um rosto sinodal e samaritano à Igreja, que se faz próxima para cuidar e acompanhar como Jesus Cristo, Bom Samaritano».
Ao pensar na minha vida, pode ser que se encham os olhos de lágrimas e o coração se aperte de angústia. São muitas as vezes em que me esqueço dos frutos do amor. Mas, hoje, também posso abrir os olhos e o coração às razões da esperança: Deus ama-me e quer-me feliz na prática da caridade.
APRESENTAMOS AS NOSSAS PRECES
Unidos a Jesus Cristo, como os ramos à videira, peçamos a Deus a graça de dar fruto abundante, dizendo: Abençoa a nossa vida.
> Pela Igreja, vinha eleita do Senhor: unida a Jesus Cristo, faça crescer no mundo o teu reino de amor, nós te pedimos: [TODOS:] Abençoa a nossa vida.
> Pelos que governam: procurem, em diálogo com todos, respostas justas e criativas à crise pandémica, nós te pedimos: [TODOS:] Abençoa a nossa vida.
> Pelo bom êxito do novo ano pastoral: esta crise estimule a conversão salutar dos nossos hábitos de vida e conduza à transformação fraterna das nossas relações sociais, nós te pedimos: [TODOS:] Abençoa a nossa vida.
> Pela nossa família: sejamos guardiães da Criação, simples e humildes colaboradores dos teus dons, nós te pedimos: [TODOS:] Abençoa a nossa vida.
> [acrescenta a tua intenção], nós te pedimos: [TODOS:] Abençoa a nossa vida.
Rezemos como Jesus Cristo nos ensinou: [TODOS:] Pai nosso...
ASSUMIMOS UM COMPROMISSO
O «Tempo da Criação» que termina no dia (4 de outubro) de São Francisco de Assis, é estímulo a continuar a crescer juntos no cuidado da nossa Casa Comum. Somos desafiados a assumir o compromisso da sobriedade (alegrando-nos com pouco), da simplicidade (saboreando as pequenas coisas), do louvor agradecido (sem estarmos obcecados pelo consumo), e da responsabilidade amorosa por todas as criaturas, através de um cuidado assente na caridade.
Bendigamos o Senhor! TODOS: Graças a Deus!
BÊNÇÃO DA FAMÍLIA E DA MESA
[PARA REZAR ANTES DA REFEIÇÃO EM FAMÍLIA]
Deus nosso Pai e Criador: cuidas com amor de todos nós, como o lavrador trata a sua vinha, na esperança de uma boa colheita. Abençoa esta nossa mesa, para que a nossa família, unida a Cristo, como os ramos à videira, dê frutos de alegria, de amor e de paz, para vivermos como irmãos. Ámen.