Aonde queremos chegar?
19 de Setembro de 2020Pastoral da Inteligência
22 de Setembro de 2020LITURGIA FAMILIAR
Deus toma a iniciativa de vir ao nosso encontro e a todos oferecer o seu amor. Ele quer-nos assim, à sua imagem e semelhança, sempre disponíveis para amar e perdoar. Por isso, continua «a contratar trabalhadores para a sua vinha: [...] Ide vós também para a minha vinha».
[proposta elaborada a partir da ferramenta ‘Ter uma só mensagem’ e dos subsídios publicados pelo padre Amaro Gonçalo Lopes]
SAUDAÇÃO
GUIA: O desafio do Senhor, neste domingo, é largar tudo para trabalhar na sua vinha. Ele sai ao nosso encontro, desde manhã cedo ao entardecer e faz-nos o desafio: «Ide vós também para a minha vinha»! Não seremos os primeiros, mas a surpresa é reservada precisamente para os últimos. Ele recebe-nos e recompensa-nos não pelo valor dos nossos méritos, mas segundo a grandeza e a bondade do seu coração!
Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. Ámen.
PEDIMOS PERDÃO
> Pelos nossos pensamentos mesquinhos tão distantes dos pensamentos amorosos de Deus, no modo de julgar as situações e de olhar as pessoas: Senhor, misericórdia. [TODOS:] Senhor, misericórdia.
> Pelo nosso olhar mau e invejoso, distraído e disperso, que não vê o coração: Cristo, misericórdia. TODOS: Cristo, misericórdia. [TODOS:] Senhor, misericórdia.
> Pela nossa falta de prontidão, alegria e generosidade no trabalho fecundo da vinha: Senhor, misericórdia. TODOS: Senhor, misericórdia. [TODOS:] Senhor, misericórdia.
ACOLHEMOS A PALAVRA
[Ver/ouvir a primeira parte do vídeo/audio]Leitura do Santo Evangelho segundo São Mateus [capítulo 20, versículos 1 a 16a]
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos a seguinte parábola: «O reino dos Céus pode comparar-se a um proprietário, que saiu muito cedo a contratar trabalhadores para a sua vinha. Ajustou com eles um denário por dia e mandou-os para a sua vinha. Saiu a meia-manhã, viu outros que estavam na praça ociosos e disse-lhes: ‘Ide vós também para a minha vinha e dar-vos-ei o que for justo’. E eles foram. Voltou a sair, por volta do meio-dia e pelas três horas da tarde, e fez o mesmo. Saindo ao cair da tarde, encontrou ainda outros que estavam parados e disse-lhes: ‘Porque ficais aqui todo o dia sem trabalhar?’. Eles responderam-lhe: ‘Ninguém nos contratou’. Ele disse-lhes: ‘Ide vós também para a minha vinha’. Ao anoitecer, o dono da vinha disse ao capataz: «Chama os trabalhadores e paga-lhes o salário, a começar pelos últimos e a acabar nos primeiros’. Vieram os do entardecer e receberam um denário cada um. Quando vieram os primeiros, julgaram que iam receber mais, mas receberam também um denário cada um. Depois de o terem recebido, começaram a murmurar contra o proprietário, dizendo: ‘Estes últimos trabalharam só uma hora e deste-lhes a mesma paga que a nós, que suportámos o peso do dia e o calor’. Mas o proprietário respondeu a um deles: ‘Amigo, em nada te prejudico. Não foi um denário que ajustaste comigo? Leva o que é teu e segue o teu caminho. Eu quero dar a este último tanto como a ti. Não me será permitido fazer o que quero do que é meu? Ou serão maus os teus olhos porque eu sou bom?’. Assim, os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos».
[Ver/ouvir a segunda parte do vídeo/audio]
PARTILHAMOS A PALAVRA
O centro da parábola está no ser e agir de Deus que quer inspirar a nossa vivência pessoal e comunitária: a bondade e a generosidade, a partilha e a fraternidade. Nobres princípios para a comunidade cristã!
O final parece inesperado. Mas a verdade é que os critérios não são desajustados. Até são do nosso agrado, quando nos situamos do lado dos beneficiados, os que são contratados em ‘último’ lugar, no final do dia. O problema é quando estamos entre os ‘primeiros’: ficamos incomodados com a generosidade. O nosso suposto prejuízo, segundo a lógica da justa retribuição conforme o trabalho de cada um, esquece a gratuidade e a partilha e centra-se na inveja e na murmuração. Tal e qual como os primeiros contratados da parábola!
APRESENTAMOS AS NOSSAS PRECES
Ao Senhor, que está perto de quantos o invocam em verdade, apresentemos as nossas preces, dizendo: Escuta a nossa oração.
> Pela Igreja «em saída»: para que saiba chegar às encruzilhadas dos caminhos, para convidar todos os excluídos a saborear a alegria do Evangelho, nós te pedimos: [TODOS:] Escuta a nossa oração.
> Pelos que governam: para que procurem, em diálogo com todos, respostas justas e criativas à crise pandémica que fere de dor o nosso mundo, nós te pedimos: [TODOS:] Escuta a nossa oração.
> Pelo bom êxito do novo ano laboral, escolar e pastoral: para que a crise pandémica estimule a conversão salutar dos nossos hábitos de vida e transforme as nossas relações sociais, nós te pedimos: [TODOS:] Escuta a nossa oração.
> Pela nossa família: para que a situação de contingência desperte a nossa corresponsabilidade no anúncio da fé e na educação dos filhos, nós te pedimos: [TODOS:] Escuta a nossa oração.
> [acrescenta a tua intenção], nós te pedimos: [TODOS:] Escuta a nossa oração.
Rezemos como Jesus Cristo nos ensinou: [TODOS:] Pai nosso...
ASSUMIMOS UM COMPROMISSO
Vamos fazer uma lista de atitudes de inveja e de murmuração, procurando perceber quando é que estão presentes no nosso dia a dia. Depois, procuramos imagens que expressem bondade e generosidade, partilha e fraternidade. Para cada dia da semana, podemos escolher evitar uma das atitudes da lista e praticar uma das imagens.
Bendigamos o Senhor! TODOS: Graças a Deus!
BÊNÇÃO DA FAMÍLIA E DA MESA
[PARA REZAR ANTES DA REFEIÇÃO EM FAMÍLIA]
Deus Criador de todas as coisas, nós te agradecemos os bens da terra e do céu. Abençoa esta mesa e recompensa generosamente o trabalho daqueles que a tornaram possível. Abençoa a nossa família, na alegria do amor, para que te glorifique eternamente. Ámen.