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21 de Novembro de 2020Somos todos obra das vossas mãos
26 de Novembro de 2020Utopia? Para o cristão, mais do que uma utopia é uma tarefa, um compromisso. Não podemos renunciar aos grandes sonhos! Os cristãos temos a missão de contagiar a todos com este sonho e esperança. É a virtude que nos levanta e põe a caminho, mesmo quando os obstáculos nos parecem intransponíveis. Nós fomos criados para realizar os sonhos de Deus.
SONHO
Pio XI, em dezembro de 1925, instituiu a festa litúrgica de Cristo Rei, no rescaldo da Primeira Guerra Mundial, como um contributo para concretizar o sonho resplandecente da paz.
Com a linguagem da época, o Papa, na Carta Encíclica sobre a festa de Cristo Rei (Quas Primas), quis orientar o olhar dos cristãos e da sociedade para o reinado de Jesus Cristo como único meio de tornar possível, em todas as dimensões (pessoal, familiar, social, nacional, mundial), a esperança da verdadeira paz.
A partir de então, em toda a Igreja Católica, celebrou-se no último domingo de outubro (a anteceder a festa de Todos os Santos). Entretanto, em 1969, na sequência da reforma promovida pelo II Concílio do Vaticano, Paulo VI transferiu-a para o último domingo do ano litúrgico, o trigésimo quarto domingo (do Tempo Comum), com o título de Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo.
Em tempos de crise, ontem como hoje, com o aumento do desemprego e da pobreza, esta solenidade desafia-nos a olhar para Jesus Cristo que nos anuncia um Reino sem fome nem sede, sem desemprego nem , sem guerras nem injustiças, um Reino testemunhado pela prática das obras de misericórdia (cf. Mateus 25, 31-46).
Utopia? Para o cristão, mais do que uma utopia é uma tarefa, um compromisso. Não podemos renunciar aos grandes sonhos!
Os cristãos temos a missão de contagiar a todos com este sonho e esperança. É a virtude que nos levanta e põe a caminho, mesmo quando os obstáculos nos parecem intransponíveis.
Nós fomos criados para realizar os sonhos de Deus, proclamou o Papa Francisco, no passado domingo, ao entregar aos portugueses os símbolos das Jornadas Mundiais da Juventude.
Deus «tornou-nos capazes de sonhar, para abraçar a beleza da vida. E as obras de misericórdia são as obras mais belas da vida. As obras de misericórdia centram-se diretamente nos nossos grandes sonhos».
Porque os jovens são os melhores dinamizadores dos sonhos divinos, a partir do próximo ano, o Papa Francisco decidiu transferir, para a Solenidade de Jesus Cristo Rei do Universo, a celebração diocesana do Dia da Juventude.