Examinados pelo amor
20 de Novembro de 2020Inteligentes e sensatos
21 de Novembro de 2020LITURGIA FAMILIAR
A solenidade de Jesus Cristo, Rei do Universo coloca um ponto final no ano litúrgico que percorre a vida, morte e ressurreição do Senhor. Para nós, cristãos, o fim dos tempos já teve o seu início em Jesus Cristo, que nos há de conduzir até à plenitude.
[proposta elaborada a partir da ferramenta ‘Ter uma só mensagem’ e dos subsídios publicados pelo padre Amaro Gonçalo Lopes]
SAUDAÇÃO
GUIA: Este é o último domingo do ano litúrgico, ano atravessado pelo espesso nevoeiro da pandemia. Não é legítimo passar ao largo, para não ver o irmão ferido e tratar a suas feridas. No fim da vida, a balança do amor que tivermos uns pelos outros ditará o ‘peso’ final. O amor é o nosso passaporte para os Céus. Deixemo-nos mover pelo amor de Deus, para que a sua misericórdia nos converta em irmãos.
Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. Amen.
PEDIMOS PERDÃO
> Pastor Eterno, reunes e conduzes o teu povo pelo caminho da vida: Senhor, misericórdia. [TODOS:] Senhor, misericórdia.
> Rei e Senhor do Universo, chamas-nos ao serviço livre e generoso do teu reino: Cristo, misericórdia. [TODOS:] Cristo, misericórdia.
> Novo Adão, tornas-nos participantes da tua vitória sobre o pecado e a morte: Senhor, misericórdia. [TODOS:] Senhor, misericórdia.
ACOLHEMOS A PALAVRA
[Ver/ouvir a primeira parte do vídeo/audio]Leitura do Santo Evangelho segundo São Mateus [capítulo 25, versículos 31 a 46]
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Quando o Filho do homem vier na sua glória com todos os seus Anjos, sentar-Se-á no seu trono glorioso. Todas as nações se reunirão na sua presença e Ele separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos; e colocará as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda. Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: ‘Vinde, benditos de meu Pai; recebei como herança o reino que vos está preparado desde a criação do mundo. Porque tive fome e destes-Me de comer; tive sede e destes-Me de beber; era peregrino e Me recolhestes; não tinha roupa e Me vestistes; estive doente e viestes visitar-Me; estava na prisão e fostes ver-Me’. Então os justos Lhe dirão: ‘Senhor, quando é que Te vimos com fome e Te demos de comer, ou com sede e Te demos de beber? Quando é que Te vimos peregrino e Te recolhemos, ou sem roupa e Te vestimos? Quando é que Te vimos doente ou na prisão e Te fomos ver?’. E o Rei lhes responderá: ‘Em verdade vos digo: Quantas vezes o fizestes a um dos meus irmãos mais pequeninos, a Mim o fizestes’. Dirá então aos que estiverem à sua esquerda: ‘Afastai-vos de Mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o Diabo e os seus anjos. Porque tive fome e não Me destes de comer; tive sede e não Me destes de beber; era peregrino e não Me recolhestes; estava sem roupa e não Me vestistes; estive doente e na prisão e não Me fostes visitar’. [...] Estes irão para o suplício eterno e os justos para a vida eterna».
[Ver/ouvir a segunda parte do vídeo/audio]
PARTILHAMOS A PALAVRA
Este último ‘episódio’ aponta a reflexão sobre a morte, o final do nosso caminho terreno, com o que fazemos no nosso dia a dia, à luz dos critérios apresentados por Jesus Cristo para tomar parte no seu reino glorioso.
O Senhor está presente nos mais descartados da sociedade. As obras de misericórdia são uma proposta sublime, que nos identifica com Jesus Cristo, no serviço e amor aos ‘mais pequeninos’. A vivência das obras de misericórdia provoca uma pergunta essencial: Qual é o ‘lugar’ que tenho no meu coração para os ‘irmãos mais pequeninos’? Como é que o pratico no dia a dia?
A morte também nos une na avaliação da nossa vida, agora e sempre, com este critério válido para todos, pois, não só é muito humano, como totalmente evangélico: as boas obras do amor aos irmãos. Amar é (sempre) o mais importante!
APRESENTAMOS AS NOSSAS PRECES
Recordando as palavras de Jesus Cristo, que nos desafia a praticar as obras de misericórdia, digamos: Pai, venha até nós o teu Reino!
> Ensina-nos a dar de comer e de beber: a fome do pão de cada dia e a sede da água viva do teu Amor. Nós te pedimos: [TODOS:] Pai, venha até nós o teu Reino!
> Ensina-nos a acolher, proteger, promover e integrar os peregrinos, os imigrantes, os refugiados, os sem teto: faz da Terra a Casa Comum e faz da Igreja um abrigo para todos. Nós te pedimos: [TODOS:] Pai, venha até nós o teu Reino!
> Ensina-nos a vestir os nus: reveste-nos dos sentimentos de bondade, para os cuidarmos com ternura. Nós te pedimos: [TODOS:] Pai, venha até nós o teu Reino!
> Ensina-nos a cuidar dos feridos e dos frágeis: cura-os e consola-os, ampara-os com a nossa solicitude fraterna. Nós te pedimos: [TODOS:] Pai, venha até nós o teu Reino!
> Ensina-nos a rezar pelos que partiram antes de nós e a consolar os que estão de luto: caminhemos juntos na esperança do teu amor, que vence a morte e nos restitui à vida. Nós te pedimos: [TODOS:] Pai, venha até nós o teu Reino!
> [acrescenta a tua intenção], nós te pedimos: [TODOS:] Pai, venha até nós o teu Reino!
Rezemos a oração que Jesus Cristo nos ensinou: [TODOS:] Pai nosso
COMPROMISSO
Para combater a pandemia da pobreza, da solidão, do isolamento, do descarte, comecemos por sair da nossa zona de conforto, para irmos ao encontro dos outros, praticando, cada dia, uma obra de misericórdia. Há 14 obras de misericórdia (7 materiais e 7 espirituais) à nossa espera!
Bendigamos o Senhor! TODOS: Graças a Deus!
BÊNÇÃO DA FAMÍLIA E DA MESA
[PARA REZAR ANTES DA REFEIÇÃO EM FAMÍLIA]
Senhor, nosso Rei e Pastor, Tu nos conduzes às águas refrescantes do Batismo, nos preparas a mesa da Eucaristia. Habita todos os dias a nossa casa, abençoa e preside à nossa mesa. E cresça nesta família o teu Reino de verdade e de vida, de santidade e de graça, reino de justiça, de amor e de paz. Ámen.