
Vitória na palma da mão
17 de Abril de 2020
Um plano para ressuscitar
21 de Abril de 2020LITURGIA FAMILIAR
Este é o Domingo da Oitava da Páscoa. O primeiro dia da semana. O dia do encontro do Ressuscitado com a Igreja reunida, na casa dos cristãos, como outrora no Cenáculo, na sala da Última Ceia.
[proposta elaborada a partir da ferramenta ‘Ter uma só mensagem’ e dos subsídios publicados pelo padre Amaro Gonçalo Lopes]
SAUDAÇÃO
PAI OU MÃE: As portas fechadas não impedem o Ressuscitado de entrar, de se colocar no meio dos discípulos e de lhes dar a paz: a paz que dissipa o medo, que restaura a confiança e a serenidade. Estão confinados, mas é um tempo rico de intimidade, diálogo, partilha, proximidade, comunhão. Em tempo de privação e de provação, com as portas das igrejas fechadas, abrem-se janelas de oportunidades, para ‘abrir’ a Igreja em nossa casa. Iniciemos como ‘igreja doméstica’ esta oração: Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. Amen.PEDIMOS PERDÃO
[cada membro da família é convidado a lavar os olhos]FILHO/A: Senhor, acolhe as lágrimas das vezes em que fechamos o nosso coração à tua presença. E faz com que a luz da tua Páscoa gloriosa lave os nossos olhos para vermos tudo de modo novo e caminharmos por uma vida nova. TODOS: Amen.
ACOLHEMOS A PALAVRA
[Ver/ouvir a primeira parte do vídeo/audio]Leitura do Santo Evangelho segundo São João [capítulo 20, versículos 19 a 31]
Na tarde daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas as portas da casa onde os discípulos se encontravam, com medo dos judeus, veio Jesus, apresentou-Se no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja convosco». Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o lado. Os discípulos ficaram cheios de alegria ao verem o Senhor. Jesus disse-lhes de novo: «A paz esteja convosco. Assim como o Pai Me enviou, também Eu vos envio a vós». Dito isto, soprou sobre eles e disse-lhes: «Recebei o Espírito Santo: àqueles a quem perdoardes os pecados ser-lhes-ão perdoados; e àqueles a quem os retiverdes ser-lhes-ão retidos». Tomé, um dos Doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus. Disseram-lhe os outros discípulos: «Vimos o Senhor». Mas ele respondeu-lhes: «Se não vir nas suas mãos o sinal dos cravos, se não meter o dedo no lugar dos cravos e a mão no seu lado, não acreditarei». Oito dias depois, estavam os discípulos outra vez em casa e Tomé com eles. Veio Jesus, estando as portas fechadas, apresentou-Se no meio deles e disse: «A paz esteja convosco». Depois disse a Tomé: «Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos; aproxima a tua mão e mete-a no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente». Tomé respondeu-Lhe: «Meu Senhor e meu Deus!». Disse-lhe Jesus: «Porque Me viste acreditaste: felizes os que acreditam sem terem visto». Muitos outros milagres fez Jesus na presença dos seus discípulos, que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram escritos para acreditardes que Jesus é o Messias, o Filho de Deus, e para que, acreditando, tenhais a vida em seu nome.
[Ver/ouvir a segunda parte do vídeo/audio]
PARTILHAMOS A PALAVRA
O Ressuscitado traz o dom da paz, um dos dons messiânicos por excelência, juntamente com a alegria, um dos fruto mais belos da experiência terrena. A paz e a alegria são a janela que abrimos neste episódio da ´série’ pascal: proporcionam a serenidade interior de quem está habitado por Jesus Cristo; restabelecem a harmonia na relação com Deus, consigo mesmo, com os outros, com a Criação. Esta é, na verdade, a vitória que temos na palma da mão, desde o dia do nosso batismo. Porventura, precisamos de a recuperar com mais confiança e entusiasmo. É possível provocar em cada um de nós a mesma transformação: do medo à alegria, do não ver ao ver, do duvidar ao acreditar, do estar fechados ao ser enviados. Como é que sinto e vivo a ressurreição (transformação) nestes primeiros dias de Páscoa?
PRECES
Jesus Cristo Ressuscitado entra, estando fechadas as portas da nossa casa, para nos abrir a janela da paz e da alegria. Digamos com confiança: Cristo, nossa Páscoa, dá-nos a tua paz!
> Pela Igreja, grande família de Deus, para que cresça em santidade à medida que cada família se edifica como Igreja, nós te pedimos: Cristo, nossa Páscoa, dá-nos a tua paz!
> Pelos governantes, para que apliquem a verdadeira imunidade de grupo, através de verdadeiras políticas de diálogo e de paz, de justiça social e de comunhão de bens, nós te pedimos: Cristo, nossa Páscoa, dá-nos a tua paz!
> Pelas vítimas desta pandemia, pelos doentes, pelos empresários em dificuldade, pelos empregados precários e pelos desempregados, pelos idosos e sós, nós te pedimos: Cristo, nossa Páscoa, dá-nos a tua paz!
> Pelos que estão na linha da frente do combate à pandemia, pelos profissionais de saúde, pelos voluntários, pelos que trabalham para garantir a saúde, a alimentação, a higiene, os transportes e os serviços essenciais, nós te pedimos: Cristo, nossa Páscoa, dá-nos a tua paz!
> Pelas famílias que se encontram em situações difíceis, de separação, de luto, de desemprego, de pobreza súbita ou envergonhada, nós te pedimos: Cristo, nossa Páscoa, dá-nos a tua paz!
> [acrescenta a tua intenção], nós te pedimos: Cristo, nossa Páscoa, dá-nos a tua paz!
Unidos a Jesus Cristo Ressuscitado rezemos com confiança a oração que Ele nos ensinou: Pai nosso...
COMPROMISSO
Esta semana, vamos preparar/cuidar um espaço para a leitura da Palavra de Deus e para a oração pessoal ou familiar: mesa com toalha branca, Bíblia, vela, flores. Temos, porventura, mais tempo para ler a Bíblia, para meditar nas leituras do dia e do domingo. Numa das refeições do dia, vamos fazer juntos uma oração de bênção e partilhar os nossos sentimentos e a nossa vida. Tomemos o alimento com simplicidade e alegria de coração.
Bendigamos o Senhor! TODOS: Graças a Deus!