Barómetro de vitalidade
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6 de Fevereiro de 2020O primeiro domingo de fevereiro é assinalado, pela Igreja Católica que está em Portugal, como Dia Nacional da Universidade Católica. O caminho do futuro passa pelo assumir de «uma espécie de providencial laboratório cultural onde a Igreja se exercita na interpretação performativa da realidade que brota do evento de Jesus Cristo e se nutre dos dons da Sabedoria e da Ciência, com que o Espírito Santo enriquece de várias formas o Povo de Deus».
UNIVERSIDADE CATÓLICA
O primeiro domingo de fevereiro é assinalado, pela Igreja Católica que está em Portugal, como Dia Nacional da Universidade Católica. ‘A Universidade como protagonista do futuro’ foi o lema escolhido para as celebrações deste dia e para as comemorações que vão decorrer a sete de fevereiro, no Centro Regional do Porto.
A universidade, de acordo com a mensagem da reitora, Isabel Capeloa Gil, quer ser «luz na defesa dos valores inclusivos, ecuménicos e justos do humanismo» e assim evitar um futuro marcado pelo «sonambulismo da desgraça».
A vida que palpita no seio das paróquias interpela a perceber o contributo positivo da Universidade Católica na formação dos presbíteros e pastores, bem como dos leigos, homens e mulheres, empenhados em promover a Renovação Inadiável, a transformação criativa das comunidades.
A renovação também passa pela forma como são orientados os estudos teológicos. O Papa Francisco propôs quatro pilares: a prioridade do ‘querigma’ como feliz notícia, sempre nova e fascinante; a preferência pelo diálogo sem reservas; a sabedoria e a criatividade da interdisciplinaridade e da transdisciplinaridade; a urgência de sinergias internacionais (entre as instituições que se dedicam aos estudos eclesiásticos).
A primazia do ‘querigma’ é sugerida, não só do ponto de vista intelectual (conhecer o conteúdo), mas também na perspetiva existencial e espiritual. Em vez de meros debitadores de conteúdos, queremos mestres na arte do ensino a partir dos diversos contextos existenciais e espirituais. Para disso, os próprios são desafiados a desenvolver uma profunda vida espiritual.
O caminho do futuro passa pelo assumir de «uma espécie de providencial laboratório cultural onde a Igreja se exercita na interpretação performativa da realidade que brota do evento de Jesus Cristo e se nutre dos dons da Sabedoria e da Ciência, com que o Espírito Santo enriquece de várias formas o Povo de Deus».
A renovação eclesial e pastoral não se compadece com a mediocridade do «pensamento completo», nem apenas com profissionais qualificados, mas com protagonistas criativos que se abrem com ousadia a «novos cenários e propostas».