Profecias de Advento
28 de Novembro de 2020Os olhos de Deus em busca dos nossos
1 de Dezembro de 2020LITURGIA FAMILIAR
Advento, tempo de profecia e de esperança: anúncio do Salvador. Nada nem ninguém, mesmo a fragilidade e o pecado, nos pode retirar a fonte da esperança. A profecia chega à plenitude com a vinda do Salvador. Jesus Cristo oferece-nos o complemento da esperança: «digo-o a todos: Vigiai!».
[proposta elaborada a partir da ferramenta ‘Ter uma só mensagem’ e dos subsídios publicados pelo padre Amaro Gonçalo Lopes]
SAUDAÇÃO
GUIA: Iniciamos o tempo de Advento, tempo que nos leva a preparar a vinda do Deus Amor à nossa humanidade. Um tempo propício para assumir a atitude de vigilância. Pode ser oportunidade fecunda para esvaziar a vida de tudo o que é excessivo, com humildade e simplicidade, dando lugar primordial à missão da caridade. Atentos aos seus sinais, preparemo-nos para acolher Aquele que traz o Amor e a Paz.
Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. Amen.
PEDIMOS PERDÃO
> Nós somos todos como um ser impuro. Não nos deixes à mercê dos nossos pecados. Senhor, misericórdia. [TODOS:] Senhor, misericórdia.
> Esquecemo-nos de Ti, nos nossos caminhos. Cura a nossa rebeldia. Cristo, misericórdia. [TODOS:] Cristo, misericórdia.
> Já não nos apoiamos em Ti. Mostra-nos o teu rosto e faz-nos voltar. Senhor, misericórdia. [TODOS:] Senhor, misericórdia.
ACOLHEMOS A PALAVRA
[Ver/ouvir a primeira parte do vídeo/audio]Leitura do Santo Evangelho segundo São Marcos [capítulo 13, versículos 33 a 37]
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Acautelai-vos e vigiai, porque não sabeis quando chegará o momento. Será como um homem que partiu de viagem: ao deixar a sua casa, deu plenos poderes aos seus servos, atribuindo a cada um a sua tarefa, e mandou ao porteiro que vigiasse. Vigiai, portanto, visto que não sabeis quando virá o dono da casa: se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo, se de manhãzinha; não se dê o caso que, vindo inesperadamente, vos encontre a dormir. O que vos digo a vós, digo-o a todos: Vigiai!».
[Ver/ouvir a segunda parte do vídeo/audio]
ACENDEMOS A VELA
Ao acender a primeira vela da Coroa do Advento, nós Te pedimos:
Jesus, ensina-nos a estar atentos [TODOS:] para acolhermos a tua vinda!
Saibamos vigiar como o porteiro [TODOS:] para acolhermos a tua vinda!
Não nos deixes adormecer [TODOS:] para acolhermos a tua vinda!
PARTILHAMOS A PALAVRA
O Advento marca o ponto de encontro de um caminho bifurcado: o nosso itinerário até (ao nascimento de) Jesus Cristo e a vinda de Deus à nossa humanidade.
Ao iniciar este percurso, lembremos também a narrativa do profeta Isaías: «Vós, Senhor, sois nosso Pai e nosso Redentor […]. Sois nosso Pai e nós o barro de que sois o Oleiro; somos todos obra das vossas mãos».
A imagem do oleiro e do barro remete para a necessidade de contínuo movimento: só assim é possível dar forma à ideia que o oleiro tem na sua mente e no seu coração. É assim o Advento: um movimento contínuo, uma vigilância ativa, para não ficarmos parados, mas permitirmos que as mãos de Deus continuem a realizar em nós a sua obra.
O que é que Deus tinha na mente e no coração quando moldou o meu ser? Acolhe este início de ano litúrgico como nova oportunidade para sintonizares com o propósito que Deus tem para ti, para cada um de nós.
Façamos ‘a viagem da vida’ em busca de sentido, à descoberta do propósito, ao encontro da missão que está desde sempre na mente e no coração do Oleiro. Hoje, continua a moldar o teu ser, de modo que te possas conformar à sua imagem, assumir a tua missão no mundo.
O Advento é um tempo, como diz Jesus no evangelho, para estar atentos, à cautela, e vigilantes, tempo para redefinir as nossas metas, não de acordo com a nossa vontade, mas segundo os desígnios de Deus.
APRESENTAMOS AS NOSSAS PRECES
Na expetativa da manifestação de Nosso Senhor Jesus Cristo, que há de vir, no final dos tempos, para entregar o Reino a Deus seu Pai, confiemos-Lhe as preces de todos os seus filhos, invocando: Vem, Senhor Jesus!
> Senhor, a Igreja quer tornar-se uma grande família, onde todos são de casa. Mas nem sempre sabemos acolher quem chega tarde ou vem de longe. Por isso, nós te pedimos: [TODOS:] Vem, Senhor Jesus.
> Senhor, a Terra que nos confiaste para cuidarmos com amor é a nossa Casa Comum. Mas nós criamos muros e fronteiras, onde muitos não encontram teto e trabalho. Por isso, nós te pedimos: [TODOS:] Vem, Senhor Jesus.
> Senhor, o risco de contágio da pandemia desafia-nos a ficar mais tempo em casa, a cuidarmos mais uns dos outros, a criarmos espaços de oração em família. Mas muitas vezes, isolamo-nos e perdemos o gosto pela fraternidade. Por isso, nós te pedimos: [TODOS:] Vem, Senhor Jesus.
> [acrescenta a tua intenção], nós te pedimos: [TODOS:] Vem, Senhor Jesus.
«Tu és nosso Pai; esse é o Teu nome desde sempre». Com confiança, rezemos a oração que Jesus Cristo nos ensinou: [TODOS:] Pai nosso...
ASSUMIMOS UM COMPROMISSO
A família, a Igreja e o mundo ganham «quando cada pessoa, cada grupo, se sente verdadeiramente de casa» (Todos Irmãos [FT], 230). Porque o Natal também acontece dentro de cada casa, somos desafiados a colocar uma estrela, à janela ou à varanda, na porta ou no jardim da nossa casa. Ela aponta precisamente para o lugar no qual Jesus Cristo quer nascer, crescer e viver, até se tornar família connosco, um «de casa».
Bendigamos o Senhor! TODOS: Graças a Deus!
BÊNÇÃO DA FAMÍLIA E DA MESA
[PARA REZAR ANTES DA REFEIÇÃO EM FAMÍLIA]
Abençoa-nos, ó Pai. Somos todos obra das tuas mãos. Esta refeição que vamos partilhar seja para nós sinal do amor que nos une. E nos ajude a permanecer vigilantes e atentos uns aos outros como irmãos. Ámen.