Coração que vê e atua
16 de Outubro de 2020Vigésimo Nono Domingo, Ano A
17 de Outubro de 2020Apoiado numa radiografia do sistema educativo e do impacto provocado pela pandemia do coronavírus (Covid 19), Francisco propõe sete pontos de compromisso pessoal e comunitário para pôr em marcha o tão desejado Pacto Educativo Global. A partir da Doutrina Social da Igreja vamos investir as nossas energias e criatividade para dar vida a tão forte apelo do Papa Francisco!
EDUCAÇÃO
A 12 de setembro de 2019, o Papa Francisco entregou-nos o desafio de encetar a reconstrução de um pacto mundial sobre a educação.
A iniciativa institucional, que estava prevista para 14 de maio, foi adiada para 15 de outubro. Entretanto, o Papa não deixou de evocar, pelo menos em cinco momentos, a importância desse pacto.
Agora, apoiado numa radiografia do sistema educativo e do impacto provocado pela pandemia do coronavírus (Covid 19), Francisco propõe sete pontos de compromisso pessoal e comunitário para pôr em marcha o tão desejado Pacto Educativo Global:
Primeiro: colocar no centro de cada processo educativo – formal e informal – a pessoa, o seu valor, a sua dignidade para fazer emergir a sua especificidade, a sua beleza, a sua singularidade e, ao mesmo tempo, a sua capacidade de estar em relação com os outros e com a realidade que a rodeia, rejeitando os estilos de vida que favorecem a difusão da cultura do descarte;
Segundo: ouvir a voz das crianças, adolescentes e jovens a quem transmitimos valores e conhecimentos, para construir juntos um futuro de justiça e paz, uma vida digna para toda a pessoa;
Terceiro: favorecer a plena participação das meninas e jovens na instrução;
Quarto: ver na família o primeiro e indispensável sujeito educador;
Quinto: educar e educarmo-nos para o acolhimento, abrindo-nos aos mais vulneráveis e marginalizados;
Sexto: empenhar-nos no estudo para encontrar outras formas de compreender a economia, a política, o crescimento e o progresso, para que estejam verdadeiramente ao serviço do homem e da família humana inteira na perspetiva duma ecologia integral;
Sétimo: guardar e cultivar a nossa casa comum, protegendo-a da exploração dos seus recursos, adotando estilos de vida mais sóbrios e apostando na utilização exclusiva de energias renováveis e respeitadoras do ambiente humano e natural, segundo os princípios de subsidiariedade e solidariedade e da economia circulante.
A partir da Doutrina Social da Igreja vamos investir as nossas energias e criatividade para dar vida a tão forte apelo do Papa Francisco!