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14 de Janeiro de 2021Segundo Domingo, Ano B
16 de Janeiro de 2021A Igreja Católica presente em Portugal convoca os jovens a serem agentes de evangelização: «Vinde inteiramente, vinde dizer que Cristo continua jovem e vive no meio de vós com a força do seu Evangelho, com a arma potente do seu e do vosso amor». Os jovens são «peritos na abertura à novidade, ao diferente, às pessoas e aos povos. Com eles a fraternidade é mais possível.
JOVENS
A conversão pastoral e a renovação eclesial só acontecem na «escuta atenta dos jovens», acolhendo «a sua visão da Igreja e do mundo». O documento sobre os «desafios pastorais da pandemia à Igreja em Portugal» dedica o último capítulo aos jovens.
A mudança faz parte da vida dos jovens, constitui o ADN juvenil. A própria história testemunha que eles estiveram sempre presentes e ativos nas grandes mudanças: «sonharam-nas, defenderam-nas e deram a vida pelas causas».
Os constrangimentos e confinamentos causados pela pandemia do coronavírus confirmaram essa presença e participação ativa, por exemplo, nas equipas de acolhimento e de higienização dos espaços comunitários, no voluntariado junto dos idosos e vulneráveis, no uso dos meios digitais, no cuidado com a Casa Comum (número 49).
A Igreja Católica presente em Portugal convoca os jovens a serem agentes de evangelização: «Vinde inteiramente, vinde dizer que Cristo continua jovem e vive no meio de vós com a força do seu Evangelho, com a arma potente do seu e do vosso amor» (número 51).
Os jovens são «peritos na abertura à novidade, ao diferente, às pessoas e aos povos. Com eles a fraternidade é mais possível. Nasceram já numa cultura de grandes preocupações ambientais e defesa da natureza» (número 50).
Entre nós, a preparação da Jornada Mundial da Juventude, reagendada para 2023, há de ser oportunidade para acolher a «forma nova de ver a realidade» própria dos jovens.
«Maria levantou-se e partiu apressadamente» (Lucas 1,39) é a citação bíblica escolhida pelo Papa Francisco para presidir ao vigésimo oitavo encontro mundial dos jovens católicos que, pela primeira vez, vai acontecer em Portugal.
Queremos uma Igreja (e uma sociedade) atenta aos jovens, ao seu modo de «ser, agir, pensar, servir e amar».
O contributo dos jovens é essencial para, juntos e guiados pela luz de Cristo Ressuscitado, sermos audazes em levantar o nosso olhar «para além das chagas abertas por esta pandemia e descortinar uma aurora de esperança capaz de nos lançar decididamente numa ‘nova etapa da evangelização’ (EG 287)» (número 52).