Comunidade de Pentecostes
26 de Novembro de 2019Vós sabeis em que tempo estamos
28 de Novembro de 2019Na série ‘O Natal está a chegar’ queremos mostrar a esperança como uma virtude cristã. E, ao mesmo tempo, provar que jamais seremos desiludidos por essa esperança.
ADVENTO
O Natal é tempo de esperança. É o ‘momento’ em que a esperança entra no mundo pela incarnação do Filho de Deus. Esta época, que na liturgia se designa de Advento e Natal, desperta no nosso coração o mais profundo desejo de uma vida melhor.
Esperamos o Natal. Esperamos que venha cheio de alegria. Esperamos que as famílias vivam em harmonia. Esperamos que as comunidades (paroquiais) sejam acolhedoras e semeadoras de esperança.
A nossa experiência é feita de expetativas e deceções. Há circunstâncias em que nos apetece desistir. Há também o medo de que a esperança seja infundada. Quando não é concretizada, deixa o coração doente, pode ser muito dolorosa.
Pelo Natal, nas ruas e nas casas brilham sinais de festa e de alegria. O ‘presépio’ sugere-nos uma esperança confiável, que não depende apenas das nossas forças e das nossas capacidades, mas está enraizada no mais profundo sentido da vida.
Deus entra no mundo, assume a nossa carne, dispõe-se a caminhar connosco, dá-nos a força para viver o presente de uma maneira renovada, cheia de esperança. Jesus Cristo não veio para enfraquecer as nossas expetativas, veio para as superar.
Na série ‘O Natal está a chegar’ queremos mostrar a esperança como uma virtude cristã. E, ao mesmo tempo, provar que jamais seremos desiludidos por essa esperança.
Entre os ingredientes habituais da mesa de Natal não hão de faltar a hospitalidade e a escuta, a beleza dos pequeno gestos, o poder da esperança, a capacidade em desenvolver a paciência ativa. Estes e outros provocam a missão de anunciar a presença de Deus entre nós, na nossa vida.
O cristão reconhece que «a esperança nunca está parada, a esperança está sempre a caminho e leva-nos a caminhar. Esta esperança, que o Menino de Belém nos confere, oferece uma meta, um destino bom para o presente, a salvação à humanidade, a bem-aventurança a quantos confiam em Deus misericordioso. [...] E aqui cada um de nós pode formular a pergunta: caminho com esperança ou a minha vida interior está parada, fechada? O meu coração é uma gaveta fechada ou uma gaveta aberta à esperança, que me faz caminhar não sozinho, mas com Jesus?» (Papa Francisco).