Escancarar o coração
19 de Maio de 2020Somos importantes
22 de Maio de 2020DOMINGO DA ASCENSÃO, ANO A
Jesus Cristo, que foi visto pelos Apóstolos, «elevou-se à vista deles e uma nuvem escondeu-o a seus olhos». Ressuscitado, não permanece num lugar, mas ‘eleva-se’ para estar presente em todos os lugares. Ele está «acima de todas as coisas», pois tudo e a todos salvou, pela sua morte e ressurreição.
Ele confia aos seguidores uma missão e uma promessa. A missão de anunciar a Boa nova: «Ide e ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-a a cumprir tudo o que vos mandei». A promessa de ficar connosco: «Eu estou sempre convosco até ao fim dos tempos».
Aclamemos a Deus «com brados de alegria»! A Ascensão de Jesus Cristo preanuncia que todos seremos reunidos com ele na glória dos céus.
Jesus Cristo não está nos anais da história como um defunto que é recordado pelos seus feitos. Está vivo, está connosco. Ele interessa-se por nós, cuida de nós, sempre.
«Entre nós, nas nossas famílias, uma das coisas que mais dói é ouvirmos dizer: ‘Não te importas de mim’. É uma frase que fere e desencadeia turbulência no coração. [...] Não há ninguém que se importe mais de nós do que Ele» (Papa Francisco).
A vida (cristã) está envolvida pela luz do Ressuscitado. Por isso, em tempos de crise pessoal ou comunitária, quando emerge a tentação de enveredar em fáceis lamentações catastróficas, o cristão jamais perde a confiança, antes aviva a esperança que sempre o sustenta «até ao fim dos tempos».