A ditosa esperança
25 de Dezembro de 2019Vivei em ação de graças
26 de Dezembro de 2019SAGRADA FAMÍLIA, ANO A
Contagiados pelo desejo e pela esperança, celebramos a humanidade de Deus num Menino recém-nascido no seio de uma família humana. É Sagrada essa Família, porque o Menino é Filho do Pai, e porque Maria e José se deixaram abraçar pela graça do Espírito Santo.
Em contexto familiar, é «abençoado o homem que teme ao Senhor» e segue o sábio conselho da Escritura: «quem honra seu pai obtém o perdão dos pecados e acumula um tesouro quem honra sua mãe». O apóstolo completa em detalhe esses ensinamentos e culmina-os com um convite: «vivei em ação de graças».
A esperança sustenta a fé que inspira José: «tomou o Menino e sua Mãe e partiu para o Egito». O episódio demonstra que Jesus Cristo se identifica connosco, também nas contrariedades da vida.
O mistério da Incarnação acontece na realidade concreta de um povo e de uma família (humana). Este povo e esta família constituem o prelúdio da fraternidade universal, a que todos somos chamados a viver, especialmente os discípulos missionários. Em Jesus Cristo, somos irmãos.
Em todos os momentos, também nas dificuldades próprias desta existência terrena, a família de Nazaré nos inspire a pôr em prática, no seio das nossas famílias e comunidades (paroquiais), a mensagem paulina: «revesti-vos de sentimentos de misericórdia, de bondade, humildade, mansidão e paciência. [...] Perdoai-vos mutuamente [...]. Reine em vossos corações a paz de Cristo. [...] E vivei em ação de graças».