Tenhamos esperança
4 de Dezembro de 2019Qual é o melhor caminho?
10 de Dezembro de 2019O ‘Caminho de Páscoa’, os seis passos da Renovação Inadiável, concretiza-se em doze ferramentas. Com estes recursos, é possível implementar o plano de Renovação Inadiável a fim de que a paróquia não se torne uma «estrutura caduca», mas, fiel à sua missão, esteja «ainda mais próxima das pessoas», seja lugar de «viva comunhão e participação» (cf. A Alegria do Evangelho, 28).
FRUTOS
«A docilidade e a criatividade missionária do Pastor e da comunidade» são qualidades decisivas de uma paróquia saudável. Conscientes da sua «grande plasticidade», atrevemo-nos a dar um contributo para que «o apelo à revisão e renovação» (cf. A Alegria do Evangelho, 28) dê os tão esperados frutos.
O ‘Caminho de Páscoa’, os seis passos da Renovação Inadiável, concretiza-se em doze ferramentas: Formar uma equipa e Ter uma só mensagem (Participação ativa e criativa); Avaliar o estado atual e Definir o futuro (Avaliação sobre a missão); Rever a hospitalidade e Organizar os ministérios (Servir e acolher a todos); Propor o crescimento pessoal e Promover a nova evangelização (Conversão ao Evangelho); Aprender a rezar e Iniciar o discipulado (Oração e vida espiritual); Experimentar um serviço e Assumir um compromisso (Alargar os horizontes da missão).
Com estes recursos, é possível implementar o plano de Renovação Inadiável a fim de que a paróquia não se torne uma «estrutura caduca», mas, fiel à sua missão, esteja «ainda mais próxima das pessoas», seja lugar de «viva comunhão e participação» (cf. A Alegria do Evangelho, 28).
Não ignoramos a insatisfação de muitos, nem o sonho missionário de tantos outros que anseiam retirar do vocabulário paroquial tudo o que as prende à manutenção e à autopreservação.
O padre jesuíta Manuel Antunes, de quem celebramos o centenário de nascimento, tem uma afirmação notável: «Quando hoje se pensa na quantidade de energia despendida em defender certas coisas indefensáveis, sente-se não apenas a melancolia das causas perdidas, porque não mereciam ser ganhas, mas também a mágoa pela ausência de um trabalho positivo que poderia ter sido feito e não o foi».
Revisitar a herança de um dos mais importantes pensadores portugueses do século XX, um «despertador de energias adormecidas», pode ser uma forma proveitosa de suscitar o processo de renovação das comunidades paroquiais.
Não queremos ficar no lamento pelas ‘causas perdidas’, mas realizar um ‘trabalho positivo’ que desperte as ‘energias’ e colha os frutos de uma paróquia alegre, acolhedora, ativa, viva, apaixonada, saudável, missionária.