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29 de Junho de 2021LITURGIA FAMILIAR
Jesus Cristo reconhece o desejo e acolhe o pedido de algo mais que habita em cada pessoa. Várias vezes ofereceu sinais de vida. Livrou-nos da morte para nos dar a vida. E dizia: «não temas; basta que tenhas fé».
[proposta elaborada a partir da ferramenta ‘Ter uma só mensagem’ e dos subsídios publicados pelo padre Amaro Gonçalo Lopes]
SAUDAÇÃO
GUIA: Três palavras a partir do encontro com o Senhor que dá vida: a primeira palavra é a de que Deus nos criou para a vida eterna; a segunda palavra é a de que Cristo se fez pobre para nos enriquecer com a sua pobreza; a terceira palavra é a de que Jesus nos manda dar de comer a quem precisa de pão para viver. Peçamos ao Senhor, que nos dê fome e sede, para o procuramos como alimento de vida eterna!
Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. Amen.
PEDIMOS PERDÃO
Sendo rico te fizeste pobre para nos enriquecer com a tua pobreza: Senhor, misericórdia! [TODOS:] Senhor, misericórdia!
Bom Samaritano, vens ao encontro de todos os atribulados no corpo ou no espírito: Cristo, misericórdia! [TODOS:] Cristo, misericórdia!
Pela tua ressurreição transformaste o sono da morte em aurora de vida eterna: Senhor, misericórdia! [TODOS:] Senhor, misericórdia!
ACOLHEMOS A PALAVRA
[Ver/ouvir a primeira parte do vídeo/audio]Leitura do Santo Evangelho segundo São Marcos [capítulo 5, versículos 21 a 43]
Naquele tempo, [...] chegou um dos chefes da sinagoga, chamado Jairo. Ao ver Jesus, caiu a seus pés e suplicou-Lhe com insistência: «A minha filha está a morrer. Vem impor-lhe as mãos, para que se salve e viva». [...] Ora, certa mulher que tinha um fluxo de sangue havia doze anos, que sofrera muito nas mãos de vários médicos e gastara todos os seus bens, sem ter obtido qualquer resultado, antes piorava cada vez mais, tendo ouvido falar de Jesus, veio por entre a multidão e tocou-Lhe por detrás no manto, dizendo consigo: «Se eu, ao menos, tocar nas suas vestes, ficarei curada». No mesmo instante estancou o fluxo de sangue e sentiu no seu corpo que estava curada da doença. Jesus notou logo que saíra uma força de Si mesmo. Voltou-Se para a multidão e perguntou: «Quem tocou nas minhas vestes?». [....] Jesus olhou em volta, para ver quem O tinha tocado. A mulher, assustada e a tremer, por saber o que lhe tinha acontecido, veio prostrar-se diante de Jesus e disse-Lhe a verdade. Jesus respondeu-lhe: «Minha filha, a tua fé te salvou». [...] Jesus disse ao chefe da sinagoga: «Não temas; basta que tenhas fé». [...] Entrou no local onde jazia a menina, pegou-lhe na mão e disse: «Talita Kum», que significa: «Menina, Eu te ordeno: Levanta-te». Ela ergueu-se imediatamente e começou a andar, pois já tinha doze anos. Ficaram todos muito maravilhados [...].
[Ver/ouvir a segunda parte do vídeo/audio]
PARTILHAMOS A PALAVRA
A aproximação a Jesus Cristo exprime-se como pedido e como desejo: há a palavra da súplica de Jairo em favor da sua filha; há o desejo do toque de uma mulher no meio da multidão. Dois modos diferentes, ambos acertados, de nos aproximarmos de Jesus Cristo.
Com a atitude de Jairo, podemos aprender a oração de súplica e de intercessão. Com a atitude da mulher, podemos aprender o silêncio de quem se aproxima e ousa tocar e ser tocado/a pela presença de Deus. O toque é, aliás, um elemento comum aos dois encontros.
Na gramática da fé, estamos mais conformados ao poder das palavras; precisamos de valorizar também a força dos gestos, em especial o toque da imposição das mãos, nos sacramentos, em outras orações de petição e de bênção. Conta o cardeal José Tolentino Mendonça que, num filme de Ingmar Bergman, o médico recomenda à paciente: «Há só um remédio para ti, deixa-te tocar por alguém ou por alguma coisa».
A fé tem um papel decisivo: «Minha filha, a tua fé te salvou»; «Não temas; basta que tenhas fé». Em ambos os casos, Jesus Cristo revela o coração de Deus que cura e dá vida, que harmoniza a saúde e a vida. É um texto revelador da missão de Jesus Cristo; porém, há que ter fé.
APRESENTAMOS AS NOSSAS PRECES
Ao Senhor da Vida que deu o ser a todas as coisas, confiemos, por meio do seu Filho, as preces da sua Igreja, dizendo: Acolhe a nossa súplica!
Pela Santa Igreja: para que ajude a humanidade inteira a ressurgir desta pandemia e a levantar-se, de modo que ninguém fique para trás, nós te pedimos: [TODOS:] Acolhe a nossa súplica!
Pelos que governam os povos: para que procurem aliviar a indigência dos pobres com a abundância daqueles a quem mais sobra, nós te pedimos: [TODOS:] Acolhe a nossa súplica!
Pelas vítimas da pandemia e da cultura da morte: para que sobre todas elas resplandeça a sabedoria e a luz do Evangelho da Vida, nós te pedimos: [TODOS:] Acolhe a nossa súplica!
Pela nossa família: para que nos levantemos do chão e caminhemos juntos por um caminho novo e vivo, nós te pedimos: [TODOS:] Acolhe a nossa súplica!
[acrescenta a tua intenção], nós te pedimos: [TODOS:] Acolhe a nossa súplica!
Fiéis aos ensinamentos de Jesus Cristo, rezamos [TODOS:] Pai nosso
ASSUMIMOS UM COMPROMISSO
A palavra de ordem para os próximos tempos é esta: Levanta-te. Vamos todos juntos por um caminho novo! Todos juntos, em família, como família de irmãos, com as famílias, sempre com Jesus Cristo, no meio, à frente e sem nunca deixar ninguém para trás. Todos juntos, com a audácia de Maria, capaz de percorrer novos caminhos, com a coragem criativa de José, para alcançarmos «o sonho missionário de chegar a todos».
Bendigamos o Senhor! TODOS: Graças a Deus!
BÊNÇÃO DA FAMÍLIA E DA MESA
[PARA REZAR ANTES DA REFEIÇÃO EM FAMÍLIA]
Senhor, que mandaste dar de comer a quem tem fome, ensina-nos a aliviar generosamente com a nossa abundância a indigência dos que não têm nada para comer, para que haja igualdade e não venha a sobrar na nossa mesa o que falta na mesa dos nossos irmãos. Ámen.