
A lâmpada não se tinha apagado
14 de Janeiro de 2020
Dar testemunho
17 de Janeiro de 2020SEGUNDO DOMINGO, ANO A
O Segundo Domingo continua o retrato já evocado no Batismo do Senhor. Repetem-se os traços do ‘servo’ formado «desde o seio materno», não apenas para salvar um povo, mas «a luz das nações» para que a salvação «chegue até aos confins da terra».
Agora, também aparece de novo João Batista para apresentar Jesus Cristo como «Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo». E acrescenta ainda o testemunho de que o «Filho de Deus» vem para «batizar no Espírito Santo». Sim, é pelo «nome de Nosso Senhor Jesus Cristo» que hoje somos «santificados», ou seja, «chamados à santidade».
O cristão acolhe o convite, permite que o seu coração se conforme à vontade divina. Expressa-o com a vida apoiada na oração: «Assim o quero, ó meu Deus, a vossa lei está no meu coração».
Somos «chamados à santidade». O cristão não pode «imaginar a própria missão na terra, sem a conceber como um caminho de santidade».
O que fazer para ser santo? Conjuga o silêncio com a serviço, a oração com a ação. Cada instante há de ser «expressão de amor doado sob o olhar do Senhor».
Lembra-te de que ‘a arte de evitar pessoas’, aquilo que te afasta dos outros, não é caminho de santidade. «Não é saudável amar o silêncio e esquivar o encontro com o outro, desejar o repouso e rejeitar a atividade, buscar a oração e menosprezar o serviço. [...] Somos chamados a viver a contemplação mesmo no meio da ação, e santificamo-nos no exercício responsável e generoso da nossa missão» (cf. Alegrai-vos e Exultai, 19-31).