Reflexões litúrgicas

16 de Outubro de 2020

Coração que vê e atua

Há o direito e o dever de participar na vida da nossa terra, da nossa freguesia, do nosso país, da nossa Casa Comum. A Primeira Carta aos Tessalonicenses diz como o podeis pôr em prática: com «obras poderosas, com a ação do Espírito Santo», que manifestem «a atividade da vossa fé, o esforço da vossa caridade e a firmeza da vossa esperança».
9 de Outubro de 2020

Festa da caridade

A vida em comunhão com Deus é descrita como uma manifestação de amor e alegria. A alegria e a caridade podem ser dois sinais proféticos para a credibilidade da nossa fé. Tantas vezes a Bíblia usa a imagem festiva do banquete para descrever o amor divino. Porque não fazermos o mesmo para despertar nos outros o desejo de Deus?
2 de Outubro de 2020

Amor com amor se paga

Diz um adágio que ‘amor com amor se paga’. Que a nossa ‘paga’ ao amor divino seja uma vida de conversão pessoal e comunitária. A caridade está no centro da mensagem cristã. Precisamos de apostar numa cultura da caridade que seja mais do que uma questão de circunstância, que vá para além de uma assistência ocasional.
11 de Setembro de 2020

Perdoar 70×7

A comunidade cristã toma como fonte inspiradora o comportamento divino: «Não está sempre a repreender, nem guarda ressentimento. Não nos tratou segundo os nossos pecados, nem nos castigou segundo as nossas culpas». É um salto de qualidade que supera a rigidez da justiça humana e a dureza inflexível da vingança para mergulhar na dinâmica do perdão.
4 de Setembro de 2020

Correção fraterna

Deus criou o ser humano para a fraternidade e o amor. E convida-nos a ser guardiães dos nossos irmãos. Por isso, na comunidade cristã, todos somos custódios uns dos outros, certos de que a presença de Jesus Cristo ocupa o centro da fraternidade: «onde estão dois ou três reunidos em meu nome, Eu estou no meio deles». Sem isto não é possível entender a proposta evangélica de correção fraterna.
28 de Agosto de 2020

Renovação espiritual

A maior prova de amor está neste final: Jesus Cristo, como um de nós, atravessa o sofrimento e a morte, para nos fazer participantes da ressurreição. A vitória final é do amor e da vida. O sofrimento e a morte não são o objetivo, mas são de facto inevitáveis. A Carta aos Romanos diz-nos qual é a «renovação espiritual» que podemos alcançar: «discernir, segundo a vontade de Deus, o que é bom, o que Lhe é agradável, o que é perfeito».