O grito desesperado de uma mãe revela-nos o coração humano em busca do verdadeiro rosto de Deus. Apesar do primeiro aparente silêncio, Jesus Cristo garante-nos que Deus jamais fica indiferente ao nosso sofrimento.
Como os discípulos de outrora, angustiados e cheios de medo, no meio da tempestade, somos chamados a reconhecer Jesus Cristo, que vem ao nosso encontro e nos estende a mão: a sua presença renova em nós a confiança.
Este é um domingo especial. A cada seis de agosto celebramos a festa da Transfiguração do Senhor. O Pai, que a todos nos ama, convida a escutar o Filho amado, para participarmos da vitória pascal e espelharmos a luz divina.
Não podemos desperdiçar a oportunidade! Há renúncias que precisam de ser feitas, para sermos felizes. Abramos o nosso coração ao amor de Deus, o único amor capaz de saciar os desejos mais profundos que habitam em cada um de nós.
Nós somos assim: uma parcela de terra semeada de bem e infestada de ervas daninhas. O trigo e o joio crescem juntos no nosso coração. Deus é paciente e compassivo, espera o momento certo para a nossa conversão. Pode ser hoje!
Jesus Cristo é o semeador dos sonhos de Deus, é como a chuva que irriga a terra, o amor que fecunda a vida, a semente que germina no coração, a colheita que a todos surpreende com os seus frutos.
Um dos textos mais belos! Somos surpreendidos com uma profunda oração de louvor, na qual Jesus Cristo nos garante que os «pequeninos» são os destinatários da revelação divina. O segredo está na mansidão e na humildade.
O discípulo é alguém que se deixa configurar pelo Mestre. A vida de Jesus Cristo torna-se, pouco a pouco, o seu modo de ser, num crescendo que chega até à cruz. Não há alternativa: a vida é dada ou guardada para si.
Ao enviar os discípulos em missão, Jesus Cristo reflete sobre as vicissitudes com as quais se vão deparar e a melhor atitude a adotar diante delas. Imersos na vida de Deus, somos estimulados a ativar a confiança.