Cada um de nós é como uma moeda de ouro que contém gravada a imagem de Deus e a inscrição de que somos amados. Perante a tentação de nos deixarmos dominar por algo ou alguém, recordemos que apenas somos pertença de Deus.
O banquete é imagem da relação de Deus com os seres humanos. Todos somos convidados! Deus quer viver em festa connosco. Ele toma a iniciativa de convidar e espera a nossa resposta. Estamos prontos para participar na boda?
Deus ama-nos sempre; em contrapartida, nós nem sempre respondemos do mesmo modo. Ele cuida de nós com carinho, quer-nos sempre junto dele, sem pôr em causa a nossa liberdade e responsabilidade.
A adesão a Jesus Cristo faz-se com ações, mais do que com palavras. Porque pode haver uma contradição entre o dizer e o fazer, torna-se necessário afirmar a nossa fé com a prática de boas obras. Assim confirmamos a vontade do Pai.
Todos somos convocados. Ninguém fica de fora, porque Deus sai ao encontro de todos. É deste modo que Deus quer mudar o nosso coração, esvaziando-o do ciúme e da inveja, para o encher de generosidade e de amor.
Há limites para perdoar? Jesus Cristo convida-nos a refletir sobre a misericórdia divina, para vivermos a reconciliação fraterna como prova da nossa relação com Deus. Este é o critério de resposta à questão sobre os limites do perdão.
Abre-se para nós a porta que conduz a uma vida diferente, na qual o amor é a primeira e a única lei. Vamos formar uma comunidade cristã, um grupo dos discípulos, irmãs e irmãos, que se ajudam mutuamente a viver a Boa Nova de Jesus Cristo.
Hoje, Jesus Cristo recorda-nos que o itinerário para o seguir passa pelo caminho da cruz, o mesmo que ele aceitou percorrer, em fidelidade à sua identidade e missão. É o único meio para alcançar a salvação, para alcançar a vida plena.
Jesus Cristo lança-nos a questão decisiva: «Quem dizeis que Eu sou?». A resposta há de ser pessoal, há de brotar dos lábios em sintonia com as nossas ações. Mais do que uma afirmação do catecismo, a resposta é dada com a nossa vida.