A solenidade da Ascensão reforça a nossa esperança: ressuscitados, a nossa meta é participar na plenitude da vida em Deus. Por isso, hoje é um dia para exultarmos em «santa alegria e em filial ação de graças».
Estamos na segunda parte do tempo pascal. A partir de agora, temos a referência contínua ao dom do Espírito Santo. Jesus Cristo convida-nos a viver uma nova presença, mais íntima e profunda.
Somos ‘pedras vivas’, mesmo se as nossas estruturas estão de portas fechadas. O mistério e a vida da Igreja não se confinam ao seu espaço físico. Em casa, cada casal que eleva o coração para Deus, cada família que se reúne em nome de Jesus Cristo, formam um ‘templo espiritual’, onde se manifesta a presença do Senhor.
A Páscoa é a vitória da vida, a vida nova do Ressuscitado, vida abundante que nos enche de paz e de alegria. Jesus Cristo vem para dar a vida e para nos dar a vida. A frase merece ser repetida como refrão: «Eu vim para que as minhas ovelhas tenham vida e a tenham em abundância».
O desânimo e a tristeza podem dar lugar ao entusiasmo e à alegria? Sim, mas não temos uma solução mágica. O testemunho do cristão é estar mergulhado nas dificuldades da vida quotidiana com «renovada juventude da alma».
Este é o Domingo da Oitava da Páscoa. O primeiro dia da semana. O dia do encontro do Ressuscitado com a Igreja reunida, na casa dos cristãos, como outrora no Cenáculo, na sala da Última Ceia.
O Domingo de Ramos dá início à Semana Santa, que culmina com a celebração do núcleo da nossa fé: o Mistério Pascal da morte e ressurreição de Jesus Cristo, a Páscoa. Somos convocados a viver a potência do amor que dá a vida.
O Domingo de Ramos dá início à Semana Santa, que culmina com a celebração do núcleo da nossa fé: o Mistério Pascal da morte e ressurreição de Jesus Cristo, a Páscoa. Somos convocados a viver a potência do amor que dá a vida.
O Quinto Domingo da Quaresma recorda-nos o grande sinal da ressuscitação de Lázaro, que aponta para o anúncio pascal. A palavra-chave é a afirmação de Jesus: «Eu sou a ressurreição e a vida». Esta é a raiz da nossa fé e da nossa esperança, que celebramos todos os domingos. O domingo é sempre o dia do Senhor Ressuscitado, a nossa Páscoa semanal.