Há momentos em que dizemos ‘sim’ com os lábios, mas o coração fica preso ao ‘não’. Para Deus, a sinceridade do coração é mais decisiva do que as discordâncias, quando existe disponibilidade para seguir os seus caminhos.
Deus toma a iniciativa de vir ao nosso encontro e a todos oferecer o seu amor. Ele quer-nos assim, à sua imagem e semelhança, sempre disponíveis para amar e perdoar. Por isso, continua «a contratar trabalhadores para a sua vinha: [...] Ide vós também para a minha vinha».
A comunidade cristã toma como fonte inspiradora o comportamento divino: «Não está sempre a repreender, nem guarda ressentimento. Não nos tratou segundo os nossos pecados, nem nos castigou segundo as nossas culpas». É um salto de qualidade que supera a rigidez da justiça humana e a dureza inflexível da vingança para mergulhar na dinâmica do perdão.
O Vigésimo Terceiro Domingo (Ano A) convida a refletir sobre a dinâmica que há de presidir à vida comunitária. Para aprimorar a vida em comunidade e promover a perfeição evangélica, o Mestre propõe a correção fraterna. Eis uma prática a redescobrir!
Há uma tentação muito forte em ignorar todas as palavras relacionadas com cruz, sacrifício, renúncia, sofrimento, morte. Contudo, elas pertencem ao coração da mensagem cristã.
«Vós, quem dizeis que Eu sou?». Esta pergunta, no Vigésimo Primeiro Domingo (Ano A), contém um convite a renovar o encontro pessoal com Jesus Cristo: «Tu és o Messias, o Filho de Deus vivo».
O Senhor desafia-nos a acolher e a escutar o grito dos mais pobres, dos excluídos, dos estrangeiros, de modo que a família, a Igreja e o mundo sejam Casa Comum, casa de oração para todos os povos, para todos os filhos de Deus, também para os que andam dispersos.
Como conciliar a confiança com as situações de provação próprias desta experiência terrena? O Décimo Nono Domingo (Ano A) indica-nos que é preciso estar atento para reconhecer que, no meio das tempestades, Jesus Cristo está presente e tem sempre a mão estendida.
A boa notícia deste Décimo Oitavo Domingo (Ano A) é a confirmação do amor divino que, desde sempre, alimenta o seu povo: «Abris as vossas mãos e todos saciais generosamente». O amor de Deus é generoso e abundante.