Sinal da Cruz
31 de Janeiro de 2020Protagonistas do futuro
4 de Fevereiro de 2020A dois de fevereiro, festa da Apresentação do Senhor, celebra-se, este ano pela vigésima quarta vez, o Dia Mundial da Vida Consagrada. Os consagrados hão de ser homens e mulheres que iluminam o futuro da Igreja e do mundo. Enquanto houver Igreja, haverá vida consagrada. O dinamismo da vida consagrada é um bom barómetro da vitalidade da Igreja.
VIDA CONSAGRADA
A dois de fevereiro, festa da Apresentação do Senhor, celebra-se, este ano pela vigésima quarta vez, o Dia Mundial da Vida Consagrada.
Apresentar um filho ao Senhor é uma maneira de encomendar a sua vida no desejo de que possa ser sempre orientada pela vontade divina. É uma espécie de consagração.
As irmãs e irmãos, os frades e freiras, as monjas e os monges, os eremitas, todos os membros dos institutos religiosos e seculares, das novas formas de consagração, são convidados a renovar o compromisso de entrega a Deus e de serviço aos outros.
Com eles, damos graças pelo dom da vocação de tantos homens e mulheres que, em terras próximas ou longínquas, e nos trabalhos quotidianos, muitas vezes em contextos difíceis, testemunham a presença de Deus no mundo.
‘Consagrados para evangelizar’, lema proposto para este ano, evoca esses homens e mulheres que «iluminados pelo Espírito e cheios do fogo do amor Deus, souberam encontrar instrumentos adequados para a evangelização».
Hoje, permanece o desafio ao discernimento sobre a missão pessoal e de cada instituição de vida consagrada, «discernimento que inclui a escuta da Palavra de Deus, a docilidade ao Espírito e a capacidade de ler e interpretar os sinais dos tempos».
A vida consagrada, tal como a Igreja, está desafiada à renovação. A história testemunha que sempre foram surgindo novas propostas e congregações, ao mesmo tempo que foram desaparecendo outras. Assim se faz a história da Igreja: umas nascem e outras morrem. É um sinal de vitalidade e de constante renovação.
Não deixam de existir jovens, rapazes e raparigas, que escutam o chamamento de Deus, atraídos por antigas e novas formas de vida consagrada.
A vida consagrada é, provavelmente, um dos ‘espaços’ eclesiais em que há maior plasticidade e criatividade, capacidade de adaptação e renovação, sensibilidade para com os problemas e necessidades deste mundo tão complexo.
Os consagrados hão de ser homens e mulheres que iluminam o futuro da Igreja e do mundo. Enquanto houver Igreja, haverá vida consagrada. O dinamismo da vida consagrada é um bom barómetro da vitalidade da Igreja.