Laboratório da fé

19 de Maio de 2020

Escancarar o coração

A experiência do encontro pessoal com Jesus Cristo foi o primeiro grande desafio a todos os cristãos católicos, na homilia de início do pontificado (22 de outubro de 1978): «Não tenhais medo de acolher Cristo [...]. Não, não tenhais medo! Antes, procurai abrir, melhor, escancarar as portas a Cristo! [...] Não tenhais medo!».
16 de Maio de 2020

Confiar na sorte

O Espírito Santo não atua de forma automática ou mágica. Atua sempre connosco e nunca sem nós. Não se pode confundir a ação do Espírito Santo com a espontaneidade e a improvisação. A sua ação está ligada ao nosso esforço e dedicação. Atua, mas através da procura, do empenho, da sensibilidade e da inteligência humana.
14 de Maio de 2020

Não vos deixarei órfãos

O cristão não esmorece na esperança. Não deixa que o medo lhe roube a esperança! O Ressuscitado não nos deixa órfãos, não nos abandona. Pelo Espírito que habita em nós, podemos aclamar o Senhor que nos livra do medo. Pelo Espírito que habita em nós, podemos dar testemunho da nossa fé.
12 de Maio de 2020

Um abraço de esperança

A Fátima, este ano, peregrinamos pelo coração. «Fátima é sobretudo este manto de Luz que nos cobre, aqui como em qualquer outro lugar da Terra quando nos refugiamos sob a proteção da Virgem Mãe» (Papa Francisco). De Fátima, recebemos um abraço de esperança «que nos sustente sempre, até ao último respiro».
9 de Maio de 2020

Quinto Domingo da Páscoa, Ano A

Somos ‘pedras vivas’, mesmo se as nossas estruturas estão de portas fechadas. O mistério e a vida da Igreja não se confinam ao seu espaço físico. Em casa, cada casal que eleva o coração para Deus, cada família que se reúne em nome de Jesus Cristo, formam um ‘templo espiritual’, onde se manifesta a presença do Senhor.
9 de Maio de 2020

A alegria partilhada

Na mesa, realiza-se a dupla união dos crentes com Jesus Cristo, pela Eucaristia, e dos irmãos entre si, pelo pão partido, repartido e partilhado. Numa mesa assim, antecipa-se a alegria do Reino dos Céus. Se não nos empenharmos, aqui e agora, a promover mesas assim, não teremos qualquer elemento para comparar o Reino e, portanto, não teremos modo de o fazer compreender, nem desejar.
8 de Maio de 2020

Corações ao alto

De repente, tudo ficou ainda mais fugaz. Primeiro, obrigados a fugir, a ficar ‘escondidos’ e limitados ao espaço da nossa casa. Estamos perturbados. Queremos uma solução. A nível pessoal e comunitário, não sabemos o caminho. Ainda estamos como Filipe à espera de uma solução mágica ou que outros façam o que nos compete para mudar de rumo em direção a Deus?