Verdade que sustenta a vida
20 de Outubro de 2020A caridade dá que fazer!
23 de Outubro de 2020TRIGÉSIMO DOMINGO, ANO A
A palavra de Deus deste Trigésimo Domingo (Ano A) coloca-nos diante do essencial: o imperativo do amor. Assim se expressa o maior mandamento da Lei: «Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todo o teu espírito. [...] Amarás o teu próximo como a tua mesmo».
O exemplo vem do próprio Deus, fonte e meta do amor: é «misericordioso», está sempre próximo do estrangeiro, do órfão, da viúva, do pobre... e desafia-nos à mesma compaixão.
Primeiro, em grau e não em ordem, o amor a Deus: «Eu vos amo, Senhor minha força, minha fortaleza, meu refúgio e meu libertador» Depois, ser «exemplo para todos os crentes» supõe o amor aos irmãos: a caridade vem de Deus e nunca dele nos afasta.
Um só e único verbo une e resume ambos os mandamentos: amar.
A experiência nuclear na vida de cada pessoa é amar e ser amada. Deixa marca profunda em quem ama e em quem é amado.
Reduzir o amor a um sentimento é pouco, muito pouco! O cristão eleva-o à categoria de virtude que procede do próprio Deus e contagia todo o mundo.
O amor ultrapassa o âmbito sentimental: também entra no da convicção e do compromisso. Claro, quando é uma experiência agradável, amar é um prazer que satisfaz e ilumina interiormente. Mas, se o amor é fonte de dor já é bem mais difícil vivê-lo como convicção e compromisso.
Ao promover a cultura da caridade como imperativo cristão ficamos conscientes de que a caridade dá mesmo muito que fazer!