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27 de Março de 2020QUINTO DOMINGO DA QUARESMA, ANO A
Depois de se revelar como dom de Deus através da simbologia da água viva e da luz, Jesus Cristo apresenta-se agora como «a ressurreição e a vida».
Num ato de compaixão, devolve a vida ao seu amigo Lázaro. E revela esse grande poder do amor presente no coração de Deus como já tinha sido anunciado pelos profetas. Podemos confiar e esperar no Senhor: nele está a misericórdia e «abundante redenção».
Eis o anúncio ativo e direto: «Vou abrir os vossos túmulos e deles vos farei ressuscitar». Essa é a graça que nos é concedida: «também dará vida aos vossos corpos mortais, pelo seu Espírito que habita em vós».
O Espírito Santo, fonte de vida, é capaz de nos arrancar ao poder da morte, tal como fez com Jesus Cristo. Pelo Espírito, saímos vencedores, somos chamados à vida.
A conversão quaresmal remete para a renúncia ao pecado e para a renovação das promessas batismais, na Vigília Pascal: mergulhamos na morte para o pecado e entramos na vida para Deus.
Este processo de passagem da morte à vida está sempre unido ao reavivar da fé. «É profundo o vínculo entre a Sagrada Escritura e a fé dos crentes. Sabendo que a fé vem da escuta, e a escuta centra-se na Palavra de Cristo, daí se vê a urgência e a importância que os crentes devem dar à escuta da Palavra do Senhor» (Papa Francisco).
Mais do que lista de ‘penitências’, importa alimentar-se da palavra que sai da boca de Deus. É ela que nos dá a garantia de que o nosso ser não tem como meta a morte eterna, mas a vida eterna.