Correção fraterna
4 de Setembro de 2020Vigésimo Terceiro Domingo, Ano A
5 de Setembro de 2020A caridade é a essência divina (Deus é amor; Deus é misericórdia), está entre as três maiores virtudes, constitui o centro do Evangelho, configura a nossa identidade de batizados e ressuscitados, precisa de ser a bússola que nos orienta em todos os momentos, o rosto dos nossos estilos de vida. Vamos implementar uma ‘cultura da caridade’ que veja mais além das assistências ocasionais ou das campanhas esporádicas de donativos!
CARIDADE
A cada cinco de setembro, desde dois mil e treze, por iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU), somos convidados a celebrar o Dia Internacional da Caridade.
A escolha da data está associada ao aniversário da morte de Madre Teresa de Calcutá, santa católica que se dedicou ao cuidado dos mais pobres, falecida em 1997 com 87 anos de idade.
«Reconhecendo os esforços das organizações de beneficência e indivíduos, incluindo o trabalho da Madre Teresa», a ONU «decide designar o cinco de setembro como Dia Internacional da Caridade», pode ler-se na declaração da sessão plenária realizada a 17 de dezembro de 2012.
Este dia internacional pretende mostrar que a prática da caridade potencia o desenvolvimento de sociedades inclusivas e resilientes, pela promoção dos direitos dos mais desfavorecidos.
A ONU deseja que a efeméride seja também uma força de mobilização na implementação dos «Objetivos de Desenvolvimento Sustentável», que constam da Agenda 2030. Esses objetivos reconhecem a erradicação da pobreza como o maior desafio global e um requisito indispensável para o desenvolvimento sustentável.
A caridade é a essência divina (Deus é amor; Deus é misericórdia), está entre as três maiores virtudes, constitui o centro do Evangelho, configura a nossa identidade de batizados e ressuscitados, precisa de ser a bússola que nos orienta em todos os momentos, o rosto dos nossos estilos de vida.
Uma Igreja Samaritana é um lema sugestivo para dinamizar as comunidades (paroquiais), também nestes tempos de pandemia, em que se agravam as múltiplas situações de pobreza e fragilidade.
O Papa Francisco desafia a ‘primeirear’: dar o primeiro passo, sem medo de tomar a iniciativa; sair ao encontro com olhar de misericórdia. O nosso programa, ontem como hoje, só pode ser o das obras da misericórdia (materiais e espirituais).
O elenco das catorze obras de misericórdia demonstra que a caridade envolve todas os ambientes, por outras palavras, a fragilidade e a pobreza não se circunscrevem apenas aos âmbitos da saúde e do dinheiro. Vamos implementar uma ‘cultura da caridade’ que veja mais além das assistências ocasionais ou das campanhas esporádicas de donativos! Sonhemos uma Igreja Samaritana!