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15 de Maio de 2021
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22 de Maio de 2021O Catequista é simultaneamente testemunha da fé, mestre e mistagogo, acompanhante e pedagogo que instrui em nome da Igreja. Uma identidade que só mediante a oração, o estudo e a participação direta na vida da comunidade é que se pode desenvolver com coerência e responsabilidade.
CATEQUISTA
O Papa Francisco assinou a dez de maio a Carta Apostólica pela qual se institui o ministério de Catequista. Retiradas deste documento, propomos oito pistas para iniciar (ou retomar) a reflexão sobre o ‘ministério’ de Catequista.
1. «Ministério antigo é o de Catequista na Igreja. Os teólogos pensam, comumente, que se encontram os primeiros exemplos já nos escritos do Novo Testamento».
2. «A Igreja quis reconhecer este serviço como expressão concreta do carisma pessoal, que tanto favoreceu o exercício da sua missão evangelizadora».
3. «Homens e mulheres animados por uma grande fé e verdadeiras testemunhas de santidade, [...] chegando até a dar a sua vida».
4. «A partir do II Concílio Ecuménico do Vaticano, a Igreja apercebeu-se, com renovada consciência, da importância do compromisso do laicado na obra de evangelização».
5. «É tarefa dos Pastores [...] enriquecer a vida da comunidade cristã com o reconhecimento de ministérios laicais capazes de contribuir para a transformação da sociedade».
6. «O Catequista é simultaneamente testemunha da fé, mestre e mistagogo, acompanhante e pedagogo que instrui em nome da Igreja. Uma identidade que só mediante a oração, o estudo e a participação direta na vida da comunidade é que se pode desenvolver com coerência e responsabilidade».
7. «Receber um ministério laical como o de Catequista imprime uma acentuação maior ao empenho missionário típico de cada um dos batizados que, no entanto, deve ser desempenhado de forma plenamente secular, sem cair em qualquer tentativa de clericalização».
8. «Este ministério possui uma forte valência vocacional [...]. Convém que, ao ministério instituído de Catequista, sejam chamados homens e mulheres de fé profunda e maturidade humana, que tenham uma participação ativa na vida da comunidade cristã, sejam capazes de acolhimento, generosidade e vida de comunhão fraterna, recebam a devida formação bíblica, teológica, pastoral e pedagógica, para ser solícitos comunicadores da verdade da fé, e tenham já maturado uma prévia experiência de catequese».